Chega um momento em que começamos a fazer um balanço do que vivemos até agora. O que fiz de útil? Que mancadas eu dei? Se pudesse voltar atrás, como eu agiria em determinadas situações? Assim, vamos recordando situações e tirando nossas conclusões.
Vemos a geração mais nova e nos lembramos dos versos de Lupicínio Rodrigues: “Esses moços, pobres moços, ah! se soubessem o que eu sei...” Mas cada um tem de trilhar o próprio caminho, forjar o destino que lhe coube, aprender por si mesmo aquelas lições que ousou enfrentar, assim como aconteceu conosco, os mais velhos.
É claro que podemos contribuir com nossa experiência, se ela for solicitada, sabendo, contudo, que não adianta forçar. Quando refletimos sobre o que somos hoje, temos a consciência de que somos a soma daquilo que fomos, o resultado do que planejamos e fomos capazes de executar. E, ponderando honestamente, concluímos que, de fato, ninguém pune nem premia ninguém, pois cada ação traz implícita em si seu próprio juiz, o benfeitor ou o algoz. Cada ato nosso desencadeia uma energia bumerangue, digamos assim, que mais cedo ou mais tarde retornará como um prêmio ou um puxão de orelhas. As pessoas que farão uma coisa ou outra são apenas os instrumentos do Carma.
E ao realizarmos esse balanço podemos nos sentir felizes por termos chegado até aqui. É hora de desfrutarmos aquilo que conquistamos com esforço. Novas oportunidades podem chegar se soltarmos as amarras do passado. Não sejamos repetitivos. Ainda temos muito o que fazer, se estivermos
dispostos a sacrificar o comodismo e sacudir a acomodação.
Amor, fé, esperança, GRATIDÃO! A paz é improvável por ora, mas momentos pacíficos podem ser cultivados se entrarmos diariamente nos recessos de nosso ser. Vamos!