Vamos tentar esmiuçar esta frase, o ‘sentir-se em casa’, seus possíveis vários significados. Pensei em alguns.
Primeiro, nós nos sentirmos, nos percebermos, inteiros, estando em nossa casa.
Ampliando essa ideia, podemos pensar em ‘nos sentirmos inteiros’ onde quer que estejamos, entendendo a importância de ‘estarmos presentes’ em cada ‘aqui e agora’.
Por que e para quê?
Para não desperdiçarmos demais a fruição e a fluição da vida, para não perdermos de vista os sinais que nos chegam dos ambientes à nossa volta.
Outro sentido que podemos dar à frase é aquele que uma pessoa querida nos proporciona quando chegamos à sua casa: ‘Minha casa é sua casa’.
É uma demonstração de afeto entre pessoas que se gostam, resultado de uma grande amizade, cultivada ao longo dos anos.
Outro significado ainda mais intenso é este: ‘Sinta-se em casa... Na casa de Deus’!
Embora a palavra ‘Deus’ possa gerar tantas interpretações, o sentido mais profundo que ela a meu ver carrega é a do Amor Universal, do acolhimento absoluto, da aceitação total.
Esta casa não tem tamanho, não conhece limites; onde quer que estejamos, não importa a dimensão, a vibração amorosa é a mesma. Por causa dela, os mundos vêm a existir e, com eles, seus habitantes, todos os reinos conhecidos e por conhecer, a vida una, da qual honrosamente fazemos parte.
Que bom, que bem, nos sentirmos amados e acolhidos, aceitos e bem-vindos nessa Casa!
Aceitemos essa graça. Sintamos. Podemos. Vamos!