Aristóteles DrummondAristóteles Drummond
Setores mais isentos da sociedade brasileira, os 30% não envolvidos na radicalização e divisão ideológica que o país vive, começam a concluir que efetivamente a eleição presidencial teria de qualquer maneira um resultado negativo para o país.
Bolsonaro construiu uma derrota improvável, pois vinha fazendo um bom governo, na economia, na gestão, no controle da corrupção. Recuperou a estatais de imensos prejuízos. A Petrobras, por exemplo, estava entre as três maiores dívidas do mundo e, ao final de seu governo, entre as três mais lucrativas entre as petroleiras.
Mas foi vencido pela arrogância e ignorância. Sobretudo a insegurança de conviver no círculo mais íntimo com pessoas de melhor nível social e cultural. Governou cercado de filhos, todos medíocres, no mínimo, e militares suboficiais. Formou uma boa equipe ministerial, mas de relações formais e protocolares. Meteu os
pés pelas mãos em dois setores essenciais: saúde e educação. Mas apenas no campo conceitual, pois deu gestão sem implicações ideológicas. Na saúde, por exemplo, foi infeliz nas intervenções na pandemia, resistiu de início às vacinas, se negou a ser vacinado, desrespeitou o uso de máscaras e o isolamento, chegou a ironizar a pandemia a denominado de “gripezinha”. Entretanto, com atraso de poucas semanas, fez o Brasil exemplar na vacinação em todo o país e forneceu os recursos aos estados e municípios. Levado pelo deslumbramento com o cargo, brigou com a mídia e o judiciário, além de ter sido um desastre nas relações internacionais.
Bolsonaro construiu uma derrota improvável, pois vinha fazendo um bom governo, na economia, na gestão, no controle da corrupção. Recuperou a estatais de imensos prejuízos. A Petrobras, por exemplo, estava entre as três maiores dívidas do mundo e, ao final de seu governo, entre as três mais lucrativas entre as petroleiras.
Mas foi vencido pela arrogância e ignorância. Sobretudo a insegurança de conviver no círculo mais íntimo com pessoas de melhor nível social e cultural. Governou cercado de filhos, todos medíocres, no mínimo, e militares suboficiais. Formou uma boa equipe ministerial, mas de relações formais e protocolares. Meteu os
pés pelas mãos em dois setores essenciais: saúde e educação. Mas apenas no campo conceitual, pois deu gestão sem implicações ideológicas. Na saúde, por exemplo, foi infeliz nas intervenções na pandemia, resistiu de início às vacinas, se negou a ser vacinado, desrespeitou o uso de máscaras e o isolamento, chegou a ironizar a pandemia a denominado de “gripezinha”. Entretanto, com atraso de poucas semanas, fez o Brasil exemplar na vacinação em todo o país e forneceu os recursos aos estados e municípios. Levado pelo deslumbramento com o cargo, brigou com a mídia e o judiciário, além de ter sido um desastre nas relações internacionais.
Lula, mais esperto e experiente, quase não fez campanha pois o opositor cuidava de semear polêmicas. Teve a brilhante ideia do vice-presidente com credibilidade no centro, larga experiência e duas vezes governador de São Paulo. O vice de Bolsonaro nunca disputou eleição de síndico.
No governo está sendo um desastre administrativo, político e com ultrapassado viés ideológico. Claro que não vai dar certo.
Os 38 milhões de eleitores que se abstiveram ou votaram Branco ou nulo mostram a dimensão da rejeição ao então Presidente.
As próximas eleições, as municipais agora em 24 e as gerais em 26 devem acabar com estes dois polos nefastos para o país.
Ambos os segmentos do pensamento, esquerdistas e liberais tem quadros mais preparados para retirar o Brasil na crise que este governo está plantando.
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