Plenário do Senado em sessão delibertaiva extraordinária para votar o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro...O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) é o relator do projeto...Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado - Marcos Oliveira/Agência Senado
Plenário do Senado em sessão delibertaiva extraordinária para votar o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro...O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) é o relator do projeto...Foto: Marcos Oliveira/Agência SenadoMarcos Oliveira/Agência Senado
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Brasília - Relator no Senado do decreto de intervenção na Segurança do Estado do Rio de Janeiro, o senador Eduardo Lopes (PRB) elenca à Coluna quatro tópicos com os quais propõe a Casa trabalhar junto ao Planalto, pensando no país e não apenas no caso do Rio: garantia de dinheiro permanente para o Exército; alteração na regra de repasse do Fundo de Participação Estadual e Municipal; Mudanças na Lei 8.666, das licitações, para que prefeituras e estados possam assinar contratos de emergência na área de Segurança. De imediato, Lopes propõe a criação do Observatório do Congresso.

Vaivém do cofre

"O Rio é o segundo em tamanho em repasses para a União (prefeitura e estado) e o 26º no ranking (municípios) de verbas recebidas", reclama o senador fluminense.

Rubrica certa

Lopes propõe alterar a regra dos repasses para estados de forma que a União priorize liberação de verbas do FPE para ações de segurança.

Fiquei, gente

Mal deixou a Agência Nacional de Transportes Terrestres, que ocupou por oito anos, o dilmista Jorge Bastos foi nomeado por Temer para o Conselho da República. Bastos foi um dos mentores do bilionário e engavetado trem-bala Rio-São Paulo, cujo projeto custou alguns milhões aos cofres públicos.

Caesar em Brasília

O Caesar vai construir resort com cassino em Brasília, caso os Jogos sejam legalizados. A executiva Jan Jones, vice-presidente da rede, tem repetido isso a brasileiros nos EUA.

Pôquer em alta

O juiz Victor Garms Gonçalves, da 1ª Vara de Palmital (SP), sentenciou numa ação que pôquer não é jogo de azar, mas sim de 'matemática e psicologia comportamental'.

Memória do QG

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, admitiu em audiência no Senado, em junho, o fracasso da ocupação de 14 meses na Favela da Maré, no Rio: "Assim que saímos, em uma semana o crime retornou com a mesma força".

Discurso do medo

O PT aproveita a intervenção no Rio para reavivar o discurso do "medo". Presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, a senadora Regina Sousa (PI) ventila: "O perigo é os generais gostarem da brincadeira".

Comitê

Lula, que peita a Justiça e se lançou ao Palácio ontem, já tem staff de campanha. O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira inaugurou comitê informal em BH.

PT redivivo

Mas Wadih Damous, deputado federal, alerta: "O PT precisa recriar sua imagem, se reinventar, antes de qualquer campanha". Ex-presidente da OAB-RJ, o advogado Wadih foi o maior defensor de Dilma Rousseff na tribuna da Câmara.

Amorim na praia

O ex-chanceler Celso Amorim é o candidato do PT para o governo do Rio este ano, sem concorrentes internos. A decisão foi de Lula. Amorim tem participado de reuniões com militância e simpatizantes do partido, em casas de amigos, e visitado o diretório.

Calma, cabra

O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), recorreu a um termo chulo ao criticar o Judiciário e comentar a desistência da indicação de Cristiane Brasil para o comando do Ministério do Trabalho: "Sacanagem".

Japinha oculto

Ministro do Trabalho, Helton Yomura ficou na dele, quieto, enquanto a indicada Cristiane Brasil falava pelos cotovelos. Yomura não teve compromissos nos últimos 20 dias de acordo com a agenda oficial. Despachou no gabinete no dia 1º fevereiro, quando recebeu o presidente da Nova Central Sindical. Se deu bem e foi oficializado.

Tiro de festim

Com dor de cotovelo pelos poucos dias de ministro da Justiça, Eugênio Aragão, ex-ocupante do cargo na gestão Dilma, resume a intervenção militar na segurança do Rio: "Tiro de festim" e "placebo". Segundo Aragão, a medida não passa de "discurso simbólico" para esconder o fracasso do presidente Temer na Reforma da Previdência.

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