Presidente do STF, Dias Toffoli - Carlos Moura / STF
Presidente do STF, Dias ToffoliCarlos Moura / STF
Por Leandro Mazzini

Engana-se quem vê a ida do general Fernando Azevedo para o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, como um aceno às Forças Armadas ou amparo a eventual decisão polêmica. Toffoli sabe onde pisa. Literalmente - e um caso recente justifica o emprego do militar. O ministro teme grampos, escutas e arapongas disfarçados de visitantes na Corte. Até hoje a Secretaria de Segurança do STF e a Polícia Federal não descobriram quem instalou uma escuta ambiental na caixa de cabos de energia, debaixo da mesa do gabinete do ministro Luís Barroso, descoberta já inativa, como revelou a Coluna há dois anos.

Alvo potencial

Há forte suspeita de que o alvo foi o ministro recém-aposentado Joaquim Barbosa, relator do Mensalão do PT, e ocupante antecessor do gabinete de Barroso.

Sem pressa

Não foi por acaso que Dias Toffoli cantou Legião Urbana com ênfase ao trecho "temos nosso próprio tempo" na festa de sua posse.

UTI reforçada

Jair Bolsonaro (PSL) com quatro seguranças 24 horas. Dois na entrada da ala onde está internado, e dois na porta do apartamento no Hospital Albert Einstein.

Da maca

O núcleo (familiar e político) próximo de Bolsonaro decidiu que ele não vai participar do debate da TV Globo às vésperas da eleição, embora tenha previsão de alta. É uma estratégia de preservá-lo de ataques - e até de sua própria ira. Assim, esperam, com um candidato acamado e já em casa, os adversários devem preservá-lo. A conferir.

Manuela & LGBT

O PT aposta no discurso da vice de Haddad, Manuela D'Ávila (PCdoB), de apoio a gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes - público potencial que nenhum outro candidato tem defendido abertamente. Já circula nas redes sociais um vídeo de Manuela com o recado de apoio às demandas do grupo.

Eminência parda

É o advogado Levy Fidelix, fundador do PRTB, quem está parindo a ideia de levar o vice de Bolsonaro, General Mourão, para os debates na TV. O militar se esquiva.

Soprando apito

Com os comandantes do MDB enrolados com a Justiça no Estado, e o partido rachado, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, vem soprando apito como um dos caciques. Pretende eleger uma federal - sua esposa - e um deputado estadual. É suprapartidário. Realizou o maior comício para Paes (DEM) e Cesar Maia (DEM) na Baixada.

Sobre Museus

Um dos 3 mil imóveis que a direção do INSS pretende leiloar para fazer caixa é a sede do Museu Vivo da Memória Candanga, em Brasília, administrado pelo Governo do DF. O GDF, que - segundo o INSS - nunca pagou pelo uso do imóvel, tentou uma permuta, sem sucesso. O GDF negocia com a União a cessão do imóvel para manutenção.

Ela voltou

A Odebrecht vai construir a ampliação da térmica de Furnas do bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

Em campo

A Refit, a maior refinaria privada do País, é a nova patrocinadora do Vasco da Gama.

Eleições & mercado

Um empresário do Paraná encomendou dois caminhões e assinou contrato com um banco da montadora com juros a 1.10% ao mês. Telefonaram, cancelando o acordo. Só fazem agora com a taxa de 1.35%. Razões são instabilidade política e dólar alto, explicam.

Até cassino!

Os chineses, craques no assunto, estão pirateando até... cassino. Um deles, que é operado por um empresário chinês, foi fechado pela polícia no fundo de um shopping em Luanda, Angola. Deu no Boletim de Notícias Lotéricas.

Apoio surpresa
Estrategista de Eduardo Paes foi alvo de violência no Rio
Estrategista de Eduardo Paes foi alvo de violência no RioTânia Rêgo/ Agência Brasil
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Candidato ao Governo do Rio, Eduardo Paes (DEM) ganhou o apoio de 50 militantes da Rede Sustentabilidade, que se desligaram do partido por discordarem da coligação com Romário (Podemos), seu rival - ambos podem ir ao segundo turno. O encontro foi coordenado por Carlos Osório, ex-secretário de Transportes, e por Fernando Carvalho.
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