Presidente Jair Bolsonaro irá buscar informações sobre setor milionário - Osvaldo Lima/Parceiro/Agência O Dia
Presidente Jair Bolsonaro irá buscar informações sobre setor milionárioOsvaldo Lima/Parceiro/Agência O Dia
Por Leandro Mazzini
Brasília - O Palácio está de olho no milionário setor (contra o Governo, claro) das empresas que têm contratos de assessoria de imprensa de estatais, ministérios e autarquias. Há anos a União perdeu o controle, diante da autonomia dada aos órgãos para contratos deste tipo. Hoje, os contratos beiram a centena de milhão de reais por ano - e apenas três grandes empresas dominam esse mercado em Brasília. Com o eventual encerramento das atividades da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), uma ideia é aproveitar os jornalistas concursados da estatal para fazer as assessorias dos ministérios e estatais.
Grande negócio
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Casos surreais se repetem nos órgãos federais: em muitos deles há jornalistas concursados, mas as pastas mantêm - e renovam - os contratos com as terceirizadas.
Brasil adentro
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Os governos estaduais e prefeituras (de capitais e cidades-polo) não ficam atrás. Muitas gestões seguem esse modelo - e com as mesmas empresas que atuam em Brasília.
Atravessando
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O poder é tamanho que em alguns Estados, há anos, as terceirizadas emplacam os secretários de Comunicação dos Governos. Para manter o processo.
Só bacamarte
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Por enquanto, a oposição comemora. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), lançou a festa de São João com campanha. Disse que a cidade terá um arraiá com arrastapé paz e sem armas. Foi alusão à nova proposta de posse e porte de armas, do presidente Jair Bolsonaro que, por ora, já foi derrubada em comissão no Senado. O prefeito diz que o marco da capital será o Bacamarte, espingarda de pólvora dos festejos.
Precavido
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O xerife linha-dura do Departamento Nacional Penitenciário, delegado Fabiano Bordignon, não circula fora de Brasília com menos de dois agentes federais na escolta.
Memória brizolista
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A Carta de Lisboa, que completa amanhã 40 anos, idealizada por Leonel Brizola no exílio em Lisboa e assinada por históricos como Darcy Ribeiro e o primeiro-ministro português Mário Soares (falecido em 2017), é tema do livro que o sanitarista Eduardo Costa escreve sobre sua trajetória ao lado do líder trabalhista, seu amigo de infância.
História
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Secretário de Saúde e de Ciência e Tecnologia de Brizola nos dois governos do caudilho no Rio de Janeiro, Costa participou do encontro que pedia a anistia e a volta da democracia ao Brasil.
Homenagem
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Aliás, os 15 anos da morte de Brizola serão lembrados na próxima sexta-feira, numa série de homenagens que o presidente do PDT, Carlos Lupi, a família e políticos farão ao ex-governador também do Rio Grande do Sul, em São Borja.
Museu vive
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Diretor do Unicirco, que funciona há mais de 10 anos no Parque da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, o ator Marcos Frota iniciou a produção de um filme sobre o Museu Nacional, que perdeu seu acervo no incêndio de setembro de 2018.
Reforço histórico
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"A obra será exibida para crianças, adolescentes e adultos. Serão lembrados grandes acontecimentos históricos. Principalmente, a Independência do Brasil, que em 2022 fará 200 anos", diz Marcos Frota a contato da Coluna.
Grito da Igreja
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A Igreja gritou alto sobre a decisão do STF de criminalizar a homofobia, mas num tom estanho. Os 12 bispos e arcebispos que assinam o documento, ao qual a Coluna teve acesso, dizem que "querem impedir a liberdade de expressão de opiniões científicas e religiosas a respeito da normalidade da sexualidade".