Presidente da Câmara, Rodrigo Maia - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente da Câmara, Rodrigo MaiaMarcelo Camargo/Agência Brasil
Por Leandro Mazzini
Brasília - Não bastasse a crise institucional com o Palácio do Planalto – após a fala do general Heleno sobre ‘chantagem’ – e ser alvo de ataques de bolsonaristas nas redes sociais, crescem as críticas (pelo menos à boca pequena) também no Poder Legislativo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, por ter usado jatinho da FAB para voos internacionais em pleno Carnaval. Maia foi para Paris e Madri, em agenda oficial, em pleno feriadão daqui. Havia 10 pessoas na comitiva. O avião fez escalas ainda na Ilha do Sal, em Cabo Verde. O presidente da Câmara também foi a autoridade de Brasília que mais usou jatos da Força Aérea no período de 19 de fevereiro até o último dia 7 de março. Foram 10 trechos.

Deu positivo
Notícia que circula no Palácio é que o presidente Bolsonaro está, mesmo, com coronavírus. Uma fonte da coluna garante que o primeiro exame deu positivo para Covid-19. Agora, o presidente fará a contraprova, provavelmente no Hospital das Forças Armadas.
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..No ar

O deputado federal Daniel Freitas (PSL-SC), que foi aos EUA com Bolsonaro, voltou com sintomas de coronavírus. Um dos comandantes do avião presidencial também voltou com fortes sintomas. Toda a comitiva se submeteu a testes.

Sobre Novos

Não chamem para uma mesa de café o engenheiro e gestor Roberto Motta e o empresário João Amoedo. Criadores do Partido Novo, estão rompidos. Motta, que já se desfiliou, foi ao Twitter expor as feridas e o chamar de centralizador. Amoedo se afastou do comando por decisão própria há uma semana, mas fica no comando do instituto de estudos da sigla.

Sei de nada

O Banco do Brasil desconversa, a Sudeco – que controla do Fundo de Investimento do Centro-Oeste – fecha os olhos. Questionadas pela Coluna há uma semana, nenhuma das instituições abriu os dados dos eventuais calotes atualizados de empresários que pegaram empréstimos milionários e não pagaram.

Cadê?

A assessoria do BB informou que “não há impacto” em eventuais ônus sobre dívidas de empresários. Apontou que há balanço no portal do Banco. Mas o último divulgado é do ano de 2015.

Celebra, Delúbio!

Quietinho, quietinho, o petista Delúbio Soares e advogados comemoram a decisão monocrática do ministro do STJ Leopoldo Raposo, do início de fevereiro. Ele acolheu pedido de Habeas Corpus e trasnferiu da alçada da Justiça Federal para a Justiça Eleitoral do Paraná o processo da Lava Jato que enquadra Delúbio por malfeitos.

Indústria da morte

Não há mais máscaras hospitalares nas farmácias de Brasília há dias. As descartáveis eram vendidas a R$ 9, o pacote com 100 unidades, numa loja de embalagens ao lado da rodoviária do Plano. Numa drogaria da ‘Rua das farmácias’, ontem, cobrava-se R$ 14 por uma máscara daquelas usadas por pedreiros em obras. Na baixa, ela custa R$ 3 – e nunca foi vendida em drogarias. Mas a saída foi boa.

Saúde pública

Tudo começou porque chineses comem carne de cobra, morcego e cachorro comercializados num mercado local. Mas por conveniência capitalista, ninguém cobra mudança salutar pela saúde pública mundial. Eles vão parar de comer? Não. É o primeiro surto? Não. E pelo visto, vai se repetir.

Animais

O Índice de Proteção Animal mostra que o Brasil caiu no ranking de cuidados com os bichos. Pesquisa de 2019 , que saiu do forno da ONG Proteção Animal Mundial, comparada com 2014, revela queda da categoria C para D dos brasileiros.

Gôndola lotada

A subida significativa do Índice de Atividade Industrial da GS1 – que monitora pedidos de novos códigos de barra para produtos estrearem na praça – mostra que há esperança para o mercado apesar de coronavírus e PIB travado. Após cinco meses de queda consecutiva, o GS1 registrou aumento de 27,9% em fevereiro comparado a janeiro.

Grito do campo

Com freio do Governo nos assentamentos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e sindicatos se mobilizam para o ‘Grito da Terra Brasil’.

Calma, gente

Ciente da chegada de caravanas de etnias a Brasília a partir de hoje, a Funai pediu presença de soldados da Força Nacional no entorno da sede na Asa Norte.

Aos leitores

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