Ministro Paulo Guedes - Cris Vicente/DivulgaÇÃO
Ministro Paulo GuedesCris Vicente/DivulgaÇÃO
Por Leandro Mazzini

As medidas do ministro Paulo Guedes para segurar a economia com a paralisação das atividades no mercado são vistas como paliativas por empresários consultados pela Coluna. É grande no andar de baixo a preocupação com o capital de giro e salários a vencer. O comércio sente as ruas vazias - e há meses o dinheiro já circula pouco na praça. Os bancos ainda não bloquearam cobranças como anunciado pela Febraban - e ganham tempo 'elaborando' ferramentas para tal enquanto os empréstimos vencem. As instituições financeiras apenas postergam dívidas, mantendo a capitalização de juros e encargos. O Governo teve a oportunidade de abrir um novo Refis, com maior número de parcelas, e ficou mudo. E com vários serviços paralisados, não há prazo esticado para entrega do Imposto de Renda.

Amo$tra

O comércio varejista já sente o baque e prevê dificuldades fortes vindouras. Os vídeos viralizados por WhatsApp dos donos das lojas Havan e Giraffas são uma amostra.

Turma dos milhões

Sabe quantos são os universitários sem aula no Brasil, das redes pública e privada? Exatos 8.451.748, segundo a Associação Nacional das Universidades Particulares.

Aliás...

... é fato no setor, consultando suas instituições associadas: nenhuma universidade do Brasil está preparada hoje para ministrar aulas online, de turmas que são presenciais.

Fundão social

"Um Fundo de Emergência em Defesa do Trabalho e Renda com R$ 75 bilhões do Tesouro, para garantir meio salário, no mínimo, durante três meses a 50 milhões de trabalhadores em situação de vulnerabilidade social". São com essas exatas palavras - entre outros tópicos - que a Rede Nacional de Conselho de Direitos Humanos lançou carta ao Poder Executivo, à qual a Coluna teve acesso. E foram ignorados.

Num clique

Imagine uma campanha eleitoral totalmente digital, por WhatsApp e aplicativos afins, nas redes sociais da internet, nos sites dos candidatos, na TV e rádios - nestes como já previsto na Lei Eleitoral. Alguns partidos debatem a possibilidade internamente.

Oi, sou eu!

E as convenções partidárias para a escolha dos candidatos? Também online, caso a pandemia de coronavírus ainda ronde o cotidiano brasileiro nos próximos meses.

Memória

Que se cuide o presidente Jair Bolsonaro nesse confronto com o Congresso Nacional. Quando Fernando Collor foi abandonado, apenas cinco senadores, dos 81, ficaram ao seu lado: Áureo Mello, Nei Maranhão, Odacir Soares, Jarbas Passarinho e Josaphat Marinho votaram contra o impeachment. E por questões jurídicas, não políticas.

Previsões

De uma raposa que entende de política desde quando Bolsonaro soltava pipa em Campinas: A eleição da próxima Mesa Diretora da Câmara e Senado será crucial para decidir se ele mantém as rédeas do cargo. Vai ser tiro de misericórdia se Davi Alcolumbre for reconduzido e Rodrigo Maia eleja um sucessor.

MERCADO

Turma da estiva

Os estivadores dos Portos de Santos, Guarujá, São Vicente, litoral paulista, podem parar de vez as atividades hoje, durante assembleia. Na sexta-feira, divulgamos que havia decisão de cruzar os braços ainda semana passada, de acordo com nota oficial do sindicato. Reclamam que não há luvas e máscaras e proteção necessária para operações.

Hora de morar

Uma pesquisa do Imovelweb revela que a "localização" é o item mais relevante na escolha de bairro para morar, apontado por 44% dos entrevistados, seguida pelo "preço", registrado por 12%. "Segurança" e "áreas verdes" respondem por 9,4%.

Kit vírus

Os kits de testes para coronavírus são oferecidos em média a R$ 700 a unidade para o Ministério da Saúde, em visitas de revendedores de empresas asiáticas. Uma importadora de Minas chegou a oferecer a US$ 30 (R$ 150), vindos da Coreia do Sul.

Nas redes

Novo chefe da Comunicação do Governo do Rio de Janeiro, Mário Marques convidou o jornalista Marcelo Senna para gerenciar as redes sociais. Senna é ex-executivo dos jornais Extra e O Dia.

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