
A coluna já publicou que os mais de 300 quartéis, os chamados Tiros de Guerra, estão à disposição de governos estaduais e prefeituras para ajudar na vacinação há meses.
Os TGs – garotada de 18 anos em serviço – sempre ajudaram municípios nas campanhas de vacinação. Desta vez não foram convocados porque prefeitos e governadores querem lucrar eleitoralmente com a vacina salvadora.
Mundo em crise: vivemos num país em que o herói é o que apareceu na hora certa, o mártir é o que não teve tempo de fugir, e o denunciante é o que não recebeu a sua parte.
O presidente Bolsonaro está devendo um ministério para o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS). Foi o primeiro médico político e abraçar a causa do negacionismo e a defendê-lo em seu erro de apostar numa gripezinha sobre a covid-19. Terra se reuniu com o presidente na terça-feira. Desde que foi exonerado do poderoso Ministério da Cidadania, ronda o Palácio atrás de um cargo na Esplanada.
Doria na fila
A vacina ButanVac contra a covid-19, anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria Jr, mantém sua posição no cenário nacional a contragosto de quem aponta que ele perde espaço na disputa presidencial com a esperada polarização Bolsonaro x Lula da Silva. Doria já é apontado como aposta para terceira via.
O presidente da República distribuiu nos primeiro e segundo escalões de todos os ministérios, autarquias e estatais oficiais de sua confiança. Criou assim uma gestão sem igual na História do Brasil. Temos hoje um governo civil, controlado por militares. Por ora, é a tática de levar para cargos importantes pessoas de confiança. E só.
Outra do governador Romeu Zema. Enviou à Assembleia projeto de lei antecipando os feriados de 21 de abril deste ano, de 2022 e 2023 para três dias da semana que vem. Como o brasileiro não perde a piada, nem tempo, vai folgar a data nos três anos.
Um leitor da coluna fuçou o Portal da Transparência do Registro Civil do Brasil e constatou algo curioso. Obviamente, os óbitos cresceram de 2019 (1.265.595) para 2020 (1.454.324), com alta de 14,9% puxados pela pandemia. Mas os nascimentos no ano passado recuaram 6,3% em relação a 2019. Foram 2.602.907 novos brasileirinhos e 2.774.310 no ano de 2019.
...no ritmo que os registros de nascimentos surgem no primeiro trimestre deste ano (336.771), pode haver novo recuo em relação ao total de 2020. Em suma, o casal brasileiro está mais cauteloso quando o assunto é filho.
De quem é a culpa pelo cenário de caos na pandemia da covid-19 no Brasil? Para 29,4% dos entrevistados pela Paraná Pesquisas, é do presidente Jair Bolsonaro; 20% atribuem a culpa ao presidente, a governadores, ao STF e ao povo em geral. Para 73,4%, o número de mortes está maior do que o esperado.
Ainda de acordo com a pesquisa, 48% temem perder alguém e 9,9% têm medo de contrair a doença. A maioria (41,5% contra 39,5%) acha que a situação vai piorar nos próximos meses. A Paraná ouviu por telefone 2.334 cidadãos de 12 a 16 de março em 196 cidades de todos os estados e DF.
Esplanadeira
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