Alexandre Pires nega envolvimento em em garimpos após operação da FPReprodução/Instagram

Alexandre Pires foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de garimpo ilegal na Terra Yanomami. De acordo com o jornal O Globo, o cantor se trancou por algumas horas no banheiro de uma cabine do cruzeiro onde se apresentava em Santos, no litoral de São Paulo, antes de ter o celular apreendido na última segunda-feira (4).
Segundo as investigações, o artista teria integrando o "núcleo financeiro" da quadrilha e recebido aproximadamente R$ 1,3 milhão de uma mineradora que consta no inquérito.
A PF ainda aponta que o músico recebeu dois depósitos em suas contas bancárias nos valores de R$ 357 mil e de R$ 1 milhão. A investigação também identificou que uma das contas bancárias do músico enviou R$ 160 mil para a mineradora.
A Operação, que ganhou o nome de Disco de Ouro, investiga e cumpriu mandados expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima. De acordo com o F5, o esquema teria voltado para a "lavagem" de cassiterita retirada ilegalmente da terra indígena. O minério teria sido declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba, no Pará, e supostamente transportado para Roraima para tratamento.
Em declaração enviada ao g1 por meio da defesa, o cantor informou "não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena". "Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome. Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira", completou.