Casamento de Maíra Cardi e Thiago NigroReprodução/Instagram
Thiago Nigro explica decisão de se casar com Maíra Cardi em comunhão total de bens: 'Não me arrependo'
Casal realizou cerimônia no civil no último domingo (24)
Thiago Nigro e Maíra Cardi aproveitaram o clima natalino e anunciaram na última segunda-feira (25) que se casaram no civil. No Instagram, o empresário revelou que a união foi oficializada no regime de comunhão total de bens, quando todos os bens adquiridos pelo casal antes e durante o casamento se tornam comuns aos cônjuges, e explicou a decisão.
Os dois já haviam trocado alianças em agosto, em uma cerimônia luxuosa para amigos e familiares. De acordo com Thiago, tomaram uma decisão importante ao se casarem na véspera do Natal. "Ontem nos casamos no civil. Ao casar, você assina um papel. No papel, você não garante que vai amar, nem que será amado. Mas deixa claro o que vai acontecer com os bens e o dinheiro, ao separar", explicou Thiago.
"Será mesmo que o casamento civil é sobre amor ou será que ele é sobre sobre dinheiro? Você e seu cônjuge vão ter que escolher três regimes do casamento: o empreendedor, pode escolher a separação total de bens e se blindar de processos trabalhistas e problemas fiscais", explicou. A comunhão parcial de bens separa o que você tinha antes do casamento e o que você tem depois do casamento (que agora é de vocês). E por fim, comunhão total de bens. E aqui entra 'o' grande desafio do casamento: o de ser um só".
Segundo Thiago, a decisão foi tomada em comum acordo com a ex-influenciadora digital. "Se eu acredito no casamento, não estaria eu tomando uma decisão de negócios ao me preparar para um plano B em caso de problemas? Faria algum sentido eu entregar meu corpo, mente e alma para outro, mas não meu dinheiro? Estaria eu criando uma ponte para que eu pudesse fugir nos momentos de dificuldade, me enganando como se eles não fossem aparecer?", pontuou ele.
Ele ainda afirma que "uma mulher viver sabendo que pode ser largada pelo marido", pode ser vulnerável e causar insegurança, o que não a torna uma boa parceira. Enquanto "um homem, viver sabendo que é o provedor, pode ter a ilusão de que ele é mais importante do que quem cuida do filho", o que o poderia torná-lo abusivo.
"Não seria melhor que a decisão de casar trouxesse um alinhamento ainda maior para o futuro do casal?Erros acontecem, somos humanos e pecadores, estamos longe de sermos perfeitos, mas se você crê no que está escrito, e as palavras que saíram de sua boca ao casar são verdadeiras, não trate seu casamento como um negócio", destacou.
"Há quem diga que podemos ser enganados pelo nosso cônjuge no casamento, e aí teria feito sentido se proteger. Mas há quem passe pelos momentos difíceis por enxergar o casamento como algo inegociável e acima de qualquer decisão. Eu decidi casar em comunhão total de bens, não me arrependo e espero que muitos futuros casais possam se alinhar ainda mais por tomar essa decisão tão difícil - e carregada de julgamentos. E em primeiro lugar, estou respeitando um princípio (que é bíblico). Se um tropeçar, há quem o segure. Nunca esqueça", completou.
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