Lucas Cardi, filho mais velho de Maíra, foi diagnosticado com dislexia e hiperatividade na infânciaFoto: Reprodução

Maíra Cardi, de 41 anos, abriu o coração nas redes sociais e compartilhou com seus seguidores um assunto delicado de sua vida familiar. A influenciadora digital apareceu em um vídeo no qual revela que seu filho mais velho, Lucas Cardi, de 24 anos, foi diagnosticado na infância com dislexia e hiperatividade.
Em um desabafo sincero no Instagram, Maíra contou que decidiu falar sobre o assunto pela primeira vez, após se deparar com o depoimento de uma outra mãe a respeito da condição. "Meu filho Lucas tem, diagnosticado, dislexia e hiperatividade. Eu nunca tinha falado, e é uma coisa muito importante, principalmente para várias mães que recebem o diagnóstico às vezes e acha que não tem solução, ou que o filho não vai ter uma vida comum", iniciou ela. 
"Quando o Lucas tinha uns 8 anos, eu levei ele na ABD (Associação Brasileira de Dislexia) e ele passou por 16 profissionais. Fiz toda a bateria de exames. Ele foi diagnosticado com dislexia e hiperatividade. Eu, uma mãe muito nova e desesperada, ao mesmo tempo que não queria dar remédio, não tinha todo o conhecimento. Eu dei um dia de remédio para ele vi que ele ficou esquisito, estranho", relatou Maíra. 
A influenciadora explicou que, após perceber algumas mudanças no filho, decidiu interromper o uso dos remédios e buscar outros métodos. Segundo Maíra, ela não queria que ele se tornasse dependente de medicações. "Não me arrependo, faria tudo de novo. Não queria que ele ficasse dependente dos remédios. Com o tempo ele aprendeu a controlar a hiperatividade dele e hoje é super calmo, e nunca tomou nada. Estou dizendo que eu decidi não dar o remédio e arcar com as consequências de não dar", disse ela. 
Ela continuou: "Tivemos que ter mais paciência, mais atenção com ele, buscar métodos adicionais, falar na escola para eles se adaptarem a forma de aprendizado dele, não o contrário. Repetindo: isso não é certo ou errado, vai de cada mãe, profissional da saúde e criança envolvido! Somos todos diferentes. E o mesmo tratamento pode ser bom para uma criança e não tão bom para outra".