Ele também falou sobre a vergonha em procurar ajuda médicaReprodução/GNT
Eduardo Sterblitch relembra diagnóstico de depressão: 'Muita vergonha'
O comediante revelou que demorou até perceber que algo estava errado e que sentiu medo quando isso aconteceu
O ator Eduardo Sterblitch falou abertamente sobre sua batalha contra a depressão durante o programa “Papo de Segunda”, transmitido pelo canal GNT, na última segunda-feira (16). Ele destacou a importância do acompanhamento psicológico e relatou o momento em que compreendeu que precisava de ajuda profissional.
Segundo o comediante, foi um processo demorado até perceber que algo não estava bem. “Foi quando eu comecei a pensar muito no assunto morte. Quando eu comecei a achar muito perigoso o fato de eu estar pensando na minha morte. Eu estava flertando muito com o pensamento, com fantasias de como é que seria eu não mais existindo”, comentou.
Eduardo ainda enfatizou que seus pensamentos não eram suicidas de forma direta. “Eu não estava nem pensando ‘vou me matar’, não é isso. Era muito mais como se eu estivesse visualizando uma vida no futuro sem mim. Aí eu comecei a ficar com muito medo.”
O humorista revelou que o álcool contribuiu para intensificar os pensamentos negativos. “Eu começava a romantizar e torcer. Meio que quase ter certeza de que isso ia acontecer. Então, eu automaticamente procurei ajuda médica, procurei terapia.”
Sterblitch também abordou o quanto é essencial buscar apoio para enfrentar a depressão. “Eu sei que é difícil a gente confiar em outras pessoas. Ter vontade, coragem e, principalmente, força de falar para outras pessoas. A gente não sabe exatamente, nesses momentos, como comunicar. Porque são só sentimentos muito potentes que não têm a ver com palavras. Dá muita vergonha”, refletiu.
O artista finalizou o relato com uma mensagem àqueles que passam por algo semelhante: “Se aproxima de quem você tem certeza que você ama. Não importa se a pessoa não te ama, se aproxima de quem energeticamente você quer estar perto. E ajuda profissional, que eu acho que é o principal.”

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