MC Guimê Reprodução/Instagram

A coluna Daniel Nascimento descobriu que novela judicial que envolve MC Guimê e a antiga locadora do imóvel onde ele morou com a ex-mulher Lexa ganhou um novo capítulo nesta semana. Após idas e vindas no Tribunal de Justiça de São Paulo, o processo que discute a suposta ocultação de uma BMW X4 voltou a andar depois que a sentença de extinção foi anulada.

No centro da disputa está a autora Márcia Pessoa, que acusa o funkeiro de manter uso exclusivo do carro de luxo, apesar de o veículo estar registrado no nome de seu sócio, o empresário Emerson Ramos, réu da ação.
Para ela, trata-se de uma tentativa de blindar o bem das cobranças judiciais, criando uma fachada patrimonial para impedir a penhora, já que Marcia move um processo que cobra uma dívida de R$ 5 milhões contraída por Guimê e sua ex-mulher, Lexa, após o casal violar um contrato de aluguel e depredar o imóvel onde moravam. A proprietária, diante dessas suspeitas, chegou a pedir a apreensão da BMW X4.

A Justiça determinou, no dia 12 de novembro de 2025, que o caso siga regularmente, reconhecendo inclusive a gratuidade processual da autora. O juiz ordenou a citação do réu para que apresente defesa em 15 dias e encaminhe documentos que ainda não foram entregues, incluindo dados sobre a relação societária e possíveis vínculos com o veículo em disputa.

Também foi autorizado o envio de ofício ao Detran, para que o órgão informe detalhes técnicos e registrais da BMW X4. Esse pedido deverá ser formalizado pela própria autora. A decisão ainda esclarece que outros requerimentos, como medidas mais rígidas ou ampliação da responsabilidade, só serão analisados após o réu se manifestar.

O pedido anterior de restrição de venda da BMW foi negado pelo magistrado, que reforçou que esta ação tem caráter exclusivamente probatório. Qualquer tentativa de bloqueio ou penhora do veículo deve ser apresentada na execução principal, em andamento na 1ª Vara Cível, onde a dívida milionária é oficialmente cobrada.

O caso havia sido extinto anteriormente por “inadequação da via eleita”, mas o Tribunal de Justiça derrubou a decisão e devolveu o processo à primeira instância, reabrindo a investigação sobre a suposta ocultação patrimonial.
Xiiiii… quem será o verdadeiro dono do carrão que está em nome de Emerson? A coluna, claro, vai ficar atenta aos próximos capítulos dessa história.