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A maior novidade no mundo dos aposentados do INSS é em relação à queda na taxa de juros dos consignados. O ano mal começou e o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu, por unanimidade, que deveria haver mais uma queda no teto dos consignados, que engloba o empréstimo e os cartões. A proposta de redução foi apresentada pelo Ministério da Previdência Social, pois o intuito da pasta é que o teto do consignado acompanhe os cortes da Selic, taxa básica de juros da economia. Continue acompanhando para entender todas essas mudanças.

No dia 11 de janeiro, o Conselho Nacional de Previdência Social decidiu por reduzir de 1,80% para 1,76% a taxa de juros dos consignados. Já para os cartões, tanto o consignado quanto o benefício, a taxa reduziu de 2,67% para 2,61%. Ou seja, os bancos não poderão cobrar mais que isso dos contratantes.
Desde o ano passado, o CNPS vem trazendo uma sequência de reduções nas taxas de juros dos consignados. Inclusive, em um primeiro momento, isso foi motivo de um impasse com os bancos, que deixaram de oferecer a linha de crédito.
Em março do ano passado, o CNPS reduziu as taxas de empréstimo consignado de 2,14% para 1,70%, motivo do protesto. Contudo, entraram em um acordo e a taxa reduziu para 1,97%. Em agosto, reduziu para 1,91%. Em outubro, reduziu para 1,84%. Em dezembro, reduziu para 1,80%.
Agora, temos mais essa queda registrada. O prazo para começar a valer a nova taxa de juros é de oito dias após a publicação no Diário Oficial da União (DOU). Geralmente, o prazo é de cinco dias, mas o Conselho estendeu o prazo em três dias para o setor financeiro. Até o envio deste texto, ainda não havia sido publicado no DOU.
A Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), que representa os bancos e demais instituições que ofertam crédito, avalia que a taxa Selic não é o melhor parâmetro para redução do teto do consignado, pois ela não reflete o custo básico de operações, o que poderia tornar a operação inviável ao longo de 2024. Dessa forma, poderíamos vivenciar mais uma vez um protesto por parte das instituições. Agora, resta aguardar os próximos capítulos sobre as consequências dessa redução.
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