Ano novo, salário novo! Os brasileiros estavam na expectativa para saber qual seria o piso salarial aprovado pelo presidente em 2025. Na tarde de segunda-feira, dia 30/12, Lula assinou o decreto com o novo valor válido para este ano. O piso vai impactar muito além do salário recebido pelos trabalhadores. Os benefícios trabalhistas e previdenciários também têm alteração quando muda o salário mínimo. Dessa forma, as aposentadorias, pensões e BPC ficaram maiores, equiparando-se ao novo valor definido pelo Executivo.
O novo salário mínimo no Brasil é de R$1.518, o que equivale a um aumento de 7,5% no piso salarial, que considera a inflação de 2024 e crescimento da economia brasileira, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). Este valor é R$10 menor que o previsto anteriormente, que considerava a inflação de 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a variação do PIB de dois anos antes.
Com INPC a 4,84% e PIB de 2023 a 3,2%, o salário mínimo seria de R$ 1.528 em 2025. O pacote fiscal do Ministério da Fazenda mudou a proposta e limitou a variação em 2,5%.
Além do valor da aposentadoria, da pensão por morte, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos demais benefícios previdenciários que levam em conta o piso salarial, o aumento no salário mínimo também impacta o seguro-desemprego, o PIS/Pasep, as indenizações judiciais e o Cadastro único.
As indenizações judiciais são valores como RPV e precatórios que são estabelecidos com base no valor do salário mínimo. As RPVs são ações de até 60 salários mínimos, que sobem para R$91.080, e os precatórios passam disso.
Já o Cadastro Único permite a entrada de pessoas com renda per capita de até meio salário mínimo, o que vai aumentar para R$759.
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