Muitos aposentados se perguntam se é possível continuar trabalhando e, ao mesmo tempo, receber o benefício do INSS. Essa dúvida faz sentido, já que para muitos, a aposentadoria não significa o fim da vida produtiva, mas sim a busca por um complemento de renda ou até mesmo uma forma de se manter ativo no mercado. Em 2025, as regras seguem claras: em boa parte dos casos, sim, o aposentado pode trabalhar e continuar recebendo seu benefício. Porém, existem limitações importantes, situações específicas em que o acúmulo não é permitido e detalhes que podem surpreender quem ainda não conhece a fundo as normas do INSS. Entender essas regras evita problemas e ajuda o segurado a planejar melhor sua vida financeira e profissional.
Quando é permitido trabalhar e receber aposentadoria Aposentados por idade, por tempo de contribuição (pelas regras de transição) ou aposentadoria especial podem exercer atividades remuneradas e, ao mesmo tempo, receber o benefício mensal normalmente. Não há restrição quanto ao tipo de trabalho, seja com carteira assinada, como autônomo ou prestador de serviços.
Quando não é permitido acumular Quem se aposentou por invalidez (atual aposentadoria por incapacidade permanente) não pode voltar ao trabalho remunerado. Caso isso aconteça, o benefício é automaticamente cancelado. Essa regra se aplica porque o benefício só existe para quem não tem condições de exercer qualquer atividade laboral.
Novas contribuições contam para algo? Mesmo que o aposentado volte a contribuir para o INSS, esses novos recolhimentos não aumentam o valor da aposentadoria já concedida. O que pode acontecer é o direito a outros benefícios, como o salário-maternidade ou o auxílio-doença, caso seja necessário.
Situações controversas Há discussões na Justiça sobre a possibilidade de revisão do benefício com base em novas contribuições, mas, até o momento, a regra permanece: a aposentadoria não é recalculada por causa desses novos pagamentos.
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