O Evangelho deste domingo nos recorda que toda a Lei divina se resume no amor a Deus e ao próximo. Jesus é questionado qual seria o maior mandamento e responde: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Esse é o maior e o primeiro mandamento". E poderia ter parado aqui. Ao contrário, Jesus acrescenta: "O segundo é semelhante a esse: amarás ao teu próximo como a ti mesmo".
Jesus une estes dois mandamentos — o amor a Deus e o amor ao próximo —, revelando que eles são inseparáveis e complementares. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo e não se pode amar o próximo sem amar a Deus.
O mandamento do amor a Deus e ao próximo é o primeiro, mas não porque está no início dos mandamentos. Jesus não o coloca no topo, mas no centro, porque é o coração do qual tudo deve começar, para o qual tudo deve voltar e ao qual tudo deve fazer referência.
À luz desta palavra de Jesus, o amor já é a medida da fé, e a fé constitui a alma do amor. Não podemos mais separar a vida religiosa do serviço aos irmãos, àqueles irmãos concretos com os quais nos encontramos. Já não podemos dividir a oração, o encontro com Deus, da escuta do outro e da proximidade à sua vida, de forma especial às suas dores.
No meio da densa selva de preceitos e prescrições — dos legalismos de ontem e de hoje —, Jesus faz uma abertura que permite vislumbrar dois semblantes: o rosto do Pai e a face do irmão. Ele nos confia dois semblantes, aliás, um único rosto, o rosto de Deus que se reflete em numerosos outros rostos, porque na face de cada irmão, especialmente do mais frágil, indefeso e necessitado, está presente a imagem do próprio Deus.
Jesus une estes dois mandamentos — o amor a Deus e o amor ao próximo —, revelando que eles são inseparáveis e complementares. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo e não se pode amar o próximo sem amar a Deus.
O mandamento do amor a Deus e ao próximo é o primeiro, mas não porque está no início dos mandamentos. Jesus não o coloca no topo, mas no centro, porque é o coração do qual tudo deve começar, para o qual tudo deve voltar e ao qual tudo deve fazer referência.
À luz desta palavra de Jesus, o amor já é a medida da fé, e a fé constitui a alma do amor. Não podemos mais separar a vida religiosa do serviço aos irmãos, àqueles irmãos concretos com os quais nos encontramos. Já não podemos dividir a oração, o encontro com Deus, da escuta do outro e da proximidade à sua vida, de forma especial às suas dores.
No meio da densa selva de preceitos e prescrições — dos legalismos de ontem e de hoje —, Jesus faz uma abertura que permite vislumbrar dois semblantes: o rosto do Pai e a face do irmão. Ele nos confia dois semblantes, aliás, um único rosto, o rosto de Deus que se reflete em numerosos outros rostos, porque na face de cada irmão, especialmente do mais frágil, indefeso e necessitado, está presente a imagem do próprio Deus.
Padre Omar
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