Discussão entre parlamentares esquentou os ânimos no plenário da Câmara do Rio nesta terça-feira (23)Reprodução

O plenário da Câmara do Rio ganhou ares de octógono na tarde desta terça-feira (23), logo após um discurso de Edson Santos (PT). Depois de o líder petista fazer duras críticas ao deputado estadual Rodrigo Amorim (PL) — e, de quebra, alfinetar a família Bolsonaro —, o filho Zero Dois do ex-presidente cruzou o espaço no Palácio Pedro Ernesto para tirar satisfações, mas foi contido. O cara a cara, no entanto, não foi registrado pelas câmeras da Casa. A turma do deixa-disso incluiu Marcos Braz (PL), William Siri (PSOL) e Paulo Pinheiro (PSOL), que acompanhou Carlos de volta. Rogério Amorim (PL) também caminhou ao lado do colega. O climão foi tanto que não houve nova votação: diante de um pedido de verificação de quórum, a sessão foi encerrada.

As faíscas na sessão plenária foram causadas pela audiência pública da Guarda Municipal, realizada de manhã. O irmão do vereador Rogério Amorim (PTB) compareceu ao encontro — e não perdeu a oportunidade de espezinhar Edson Santos pelo apoio à proposta de mudança na escala, além de chamar o PT de “partido da boquinha”.

"Parece que se acha superior. E não é. Se quiser contribuir, faça-o com respeito", cobrou Santos, que foi rebatido posteriormente pelo irmão de Rodrigo e por Carlos Bolsonaro — dessa vez, só com palavras.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.