Marcelo e Nadia MuradDivulgação

Em sua primeira visita ao Brasil, a Prêmio Nobel da Paz de 2018, a iraniana Nadia Murad, contou com os amigos para assistir ao Fluzão no Maracanã — e, de lambuja, ainda conheceu o ídolo Marcelo, na partida contra o Bahia.
A sobrevivente de tráfico sexual no Iraque presenteou o jogador com seu livro "Que Eu Seja a Última: minha história de cárcere e luta contra o Estado Islâmico". Na bagagem, ela vai levar "Nós Somos a História – Fluminense e Seleção Brasileira", presenteado pelo próprio presidente do clube de Laranjeiras, Mário Bittencourt. A iraniana compartilhou sua admiração pelo futebol e destacou como o esporte leva felicidade para famílias que passam por dificuldades, tanto no Brasil quanto no Iraque.
“No Iraque, a gente conhece muito o Brasil por causa do futebol. Eu via os jogos com meus irmãos e sei como o futebol leva felicidade para famílias que não têm nada, aqui e em lugares como o Iraque. Sou uma grande fã do Marcelo e é a primeira vez que o vejo pessoalmente. Jogadores como ele são muito importantes porque têm muita influência no mundo. Pessoas do Iraque, do Afeganistão e de muitos outros lugares amam e respeitam muito o Marcelo. Esse encontro significa muito para mim, para minha família e para outros sobreviventes da guerra e da violência sexual”, declarou.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.