Polêmica dos radares do Rio

A Comissão de Transportes da Alerj continua recebendo reclamações dos motoristas contra o que eles chamam de "indústria da multa". Cinco por cento do valor arrecadado deve ser depositado mensalmente no Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET), órgão sob a responsabilidade do Denatran. Ocorre que existem "injustiças". Uma das reclamações argumenta que uma multa foi lavrada às 5h da manhã na faixa dos ônibus na Avenida Presidente Vargas, no Centro, onde, de acordo com a CET Rio, é permitido veículos particulares trafegarem das 21h às 6h. Radares em locais perigosos, falta de sinalização adequada e limite de velocidade nas vias também são questionados. O deputado Dionísio Lins (Progressistas), presidente da comissão, afirma que, em 2022, o Rio possuía 698 radares e passou para 979, número superior ao de São Paulo (897). "É preciso explicar se os critérios são contribuir para reduzir acidentes ou instrumento de arrecadação para os cofres públicos, levantando a suspeita de uma indústria das multas".

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) protocolou ofício cobrando providências do secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Juliano Pasqual, diante das sucessivas falhas da concessionária Águas do Rio. A empresa já foi multada em mais de R$ 29 milhões por órgãos como Procon-RJ e Procon Carioca por episódios como o rompimento de uma adutora em Rocha Miranda — que causou a morte de uma idosa — e falhas no fornecimento de água em vários bairros do Rio.

O deputado federal Hugo Leal (PSD) afirmou que, segundo informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 11 empresas já se interessaram em participar do leilão da rodovia BR-040, marcado para 30 de abril. As visitas começaram desde o anúncio do certame, em 21 de janeiro deste ano.

Um Relatório Anual de Vitimização dos Profissionais de Saúde no Estado do Rio é a proposta da deputada estadual Lilian Behring (PCdoB) para analisar circunstâncias e ambientes das agressões físicas e psicológicas sofridas pelos trabalhadores. "Ocorrem até agressões sexuais. É uma forma de os dados estarem acessíveis aos gestores para as decisões sobre segurança e estrutura nos hospitais serem fundamentadas em informações concretas".

Acaba de ser lançado o livro 'Minha vida antes e depois da mediação', pela editora Lacre, da advogada Úrsula Freitas. A obra trata da importância de um facilitador para resolver conflitos.

A Associação Cultural Peneira oferece oficina de formação de agentes literários voltada para jovens entre 16 e 24 anos. Inscrições gratuitas até hoje em @peneira_org.

A peça 'Os Gritos do Silêncio', que denuncia violência contra a mulher, será apresentada hoje, às 20h, no Cine Teatro, no BarraPoint Shopping.