Tendência nos relacionamentos sociais para 2023foto de divulgação Bumble
O retorno à rotina, a volta do trabalho presencial ou híbrido e pessoas circulando pelas cidades fazem com que os brasileiros estejam mais otimistas em relação ao amor que cidadãos do restante do mundo. Pelo menos 75% mostraram-se confiantes neste sentido em pesquisa feita por um site global de relacionamentos.
“2022 foi um ano cheio com o retorno das viagens, o aumento drástico dos compromissos sociais e uma série de eventos globais turbulentos. No entanto, para algumas pessoas, essa mudança pós-pandêmica as deixou descontroladas e exaustas" avalia Samantha García, diretora na América Latina do aplicativo Bumble.
Vivemos um momento de renascimento. Quase a metade, mais precisamente 46% dos brasileiros, encerraram um casamento ou relacionamento sério nos últimos dois anos, superando a média global de 36%. Essas pessoas estão entrando no novo capítulo de suas vidas, com 26% dos brasileiros usando aplicativos de encontros pela primeira vez.
Depois do freio de arrumação, as pessoas estão voltando ao ápice social porém, mais atentas em encontrar um equilíbrio e criar limites entre a vida profissional e a pessoal (65%), um índice bem acima do índice mundial que fica em 56%
63% estão sendo mais claras sobre suas necessidades e limites emocionais, 59% mais atenciosas e intencionais ao iniciarem algo e 53% pretendem não se comprometer demais com o relacionamento.
A maneira como falamos, pensamos e praticamos sexo também está mudando. Mais pessoas estão falando abertamente sobre intimidade (42%). Para os brasileiros, esse assunto não é mais um tabu, com 70% concordando ser importante discutir desejos e necessidades sexuais desde o início de um relacionamento - numa perspectiva global, esse número cai para 53%.
Em 2022, 9% dos brasileiros disseram ter explorado mais sua sexualidade e 22% declararam que abrem mão da fidelidade e consideraram a possibilidade de entrar em um relacionamento que não seja monogâmico.
A masculinidade em 2023
A tendência de reavaliar o machismo foi ressaltada por 88% continua em alta no próximo ano. Mais da metade (52%) dos homens rejeitam tanto a chamada "masculinidade tóxica" como os estereótipos em que são enquadrados, principalmente os que apontam que não devem chorar ou demonstrar sentimentos por medo de aparecerem fracos. 1 em cada 3 (38%) deles agora fala mais abertamente sobre suas emoções com amigos homens, e metade (49%) concorda que quebrar papéis de gênero nos relacionamentos, sejam amorosos ou não, é benéfico para eles.
Beleza em segundo plano
A pesquisa mostra ainda que 63% está mais focada na maturidade emocional do que nas exigências de padrões de aparência do parceiro. Ou seja, as preferências físicas do que se deseja para parceria amorosa, podem ser perfeitamente quebradas. Mas isso não quer dizer que nos aplicativos esses itens de busca não sejam preenchidos.
Dividir a conta
O aumento do custo de vida levou a conversas mais honestas e abertas sobre dinheiro, com 1 em 4 (28%) das pessoas estabelecendo novos limites financeiros para suas vidas amorosas. Isso não significa que sairão menos. 64% encontram-se mais propensos a encontros mais informais do que em algo sofisticado. Inclusive, 1 em cada 3 (32%) pessoas ficam menos impressionadas com os primeiros encontros exagerados.
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