A coluna percorreu o fundo ainda vivo da Baia de Guanabarafoto da coluna Luiz André Ferreira
O fundo complementa não apenas o Movimento Viva a Baia de Guanabara, mas outros projetos de conservação da biodiversidade da Mata Atlântica.
Essa região hidrográfica conta atualmente com 172 mil hectares de cobertura florestal, o que corresponde a 36% de todo o território, além de 154 mil hectares de campos e pastagens, sendo uma importante fonte de serviços socioambientais para o Rio de Janeiro. Em contraponto, o território possui 112 mil hectares de ocupação urbana desordenada. A equipe da Coluna percorreu o chamado "fundão" da Baia de Guanabara, na Baixada Fluminense e constatou a revitalização através dos projetos desenvolvidos na região.
Completando seu primeiro aniversário, o movimento Viva Água Baía de Guanabara já possui um currículo transformador de causar inveja a outras iniciativas mais velhas. Através de seu laboratório estimula a participação da sociedade civil na busca por soluções inovadoras para a restauração ecológica da região. O processo já apoiou produtores rurais, pescadores, artesãos, pesquisadores, ambientalistas e empreendedores interessados em desenvolver cadeias produtivas sustentáveis, como o turismo responsável, a meliponicultura e a agroecologia, promovendo a restauração dos ecossistemas locais. A iniciativa contou com a participação de mais de 160 pessoas de todo o país, três iniciativas de destaque estão em processo de seleção para receberem o apoio financeiro total de R$ 800 mil.
Natureza Empreendedora
Outra iniciativa que merece atenção é o programa de aceleração em sua segunda edição na Baía de Guanabara. Os participantes tiveram acesso a mentoria e consultoria para amadurecer e fortalecer seus projetos e negócios e os que mais se destacarem receberão incentivos de até R$ 10 mil.
Outro exemplo da atuação do movimento é o estudo “Natureza que resiste na Baía de Guanabara –Segurança hídrica e adaptação às mudanças climáticas em áreas protegidas”, lançado em setembro deste ano, que mostrou a importância das 117 Unidades de Conservação (UC) da região.
“Sabemos que a recuperação da Baía de Guanabara é complexa e exige a cooperação entre diferentes níveis de governo, empresas e organizações da sociedade civil. Por isso, continuamos unindo forças, gerando conhecimento, estabelecendo conexões e espaços de convergência para promover um impacto positivo e concreto para toda a população do território”, afirma Malu.
Um exemplo retratado pela produção audiovisual é a Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), no município de Cachoeiras de Macacu, que recuperou uma antiga fazenda degradada por meio do plantio de mais de 650 mil árvores em seus 430 hectares. O local protege nascentes do Rio Guapiaçu, que deságua na Baía de Guanabara.
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