Anitta entre as maiores filantrópicas do Brasilfoto de divulgação

A tragédia no litoral paulista lidera o destino das doações feitas no Brasil. Somente via plataforma da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) entraram mais de R$ 10 milhões para a ajuda emergencial. A maior quantia veio da ONG Gerando Falcões em R$ 5 milhões seguida pela Federação dos Bancos, a Ferbraban em R$ $ 2,4 milhões.
Nesses primeiros dias de 2023 já foram destinados, em geral, mais de R$ 19 milhões por 32 pessoas ou entidades até   24 de fevereiro.
Alok o maior doador entre as celebridades
Entre as pessoas públicas, o DJ Alok lidera o ranking com R$ 3,44 milhões. Em seguida, a modelo Gisele Bundchen - R$ 1,1 milhão, o cantor Wesley Safadão - R$ 760 mil, a cantora Anitta - R$ 500 mil, o ator Alexandre Frota - R$ 200 mil e o apresentador Luciano Huck - com R$ 77.124. A cantora Jojo Todynho fecha a lista de celebridades com R$ 10 mil.
Entre os influenciadores, Virginia Fonseca realizou doações no valor de R$ 310 mil, e GKay, com R$ 100 mil, Casimiro, com R$ 50 mil.
Brasil: 18ª posição entre os países mais solidários
Fechando o balanço do ano passado, o Monitor das Doações contabilizou 1,41 bilhão vindos de 396 contas, sendo 219 provenientes de individuais, 132 de empresas, 44 de organizações sem fins lucrativos e três de empresas públicas. Pelo levantamento, 34% vieram de pessoas físicas. Com esse balanço, o Brasil fechou 2022 na 18ª posição entre os mais solidários do mundo, de acordo com o World Giving Index. Trata-se de um grande salto na solidariedade já que em 2021 figurávamos na posição 54. 
A pesquisa revelou também que a Indonésia foi considerada a nação mais generosa do mundo pelo quinto ano consecutivo, seguida pelo Quênia.
No último ano, as doações de pessoas físicas tiveram um valor médio de R$ 450 mil e foram destinadas majoritariamente para as áreas de educação, assistência social, saúde e manutenção de entidades filantrópicas, como: Cruz Vermelha, Gerando Falcões, Transforma Brasil e Santa Casa da Misericórdia.
"Esperamos ver mais doadores e valores maiores. Sabemos que há muitos filantropos que doam e nem sempre dão publicidade ao seu ato de generosidade. Torcemos para que falar sobre doação e envolvimento com causas sociais seja cada vez mais comum no dia a dia das pessoas, contribuindo para uma Cultura de Doação cada vez mais forte no Brasil”, comenta Fernando Nogueira, diretor-executivo da ABCR.
Empresas doadoras
Na lista de principais doadores jurídicos, destacam-se as empresas públicas, BNDES, com R$ 412 milhões,  a Petrobras, com R$ 280 milhões e a Cedae – estatal de águas e esgoto do Rio de janeiro - com R$ 70 milhões. Entre as privadas: Cargill - R$ 56 milhões, Gerdau - R$ 40 milhões, Cacau Show - R$ 20 milhões e o Grupo Heineken - com R$ 15 milhões.
O Monitor das Doações é uma iniciativa da ABCR com o apoio do GIFE - Grupo de Institutos Fundações e Empresas. Contabiliza doações anunciadas publicamente com valor igual e/ou superior a R$ 3 mil. Mais informações sobre o Monitor das Doações, acesse www.monitordasdoacoes.org.br