Igualdade entre gêneros gera maior desempenho sexualfoto de divulgação Bumble

Por incrível que pareça ainda há quem ache que os direitos não devam ser iguais. Apenas 93% acreditam na paridade entre homens e mulheres. Ou seja, existe 7% que defendem abertamente a desigualdade. Para 84% do sexo feminino, a falta de independência financeira é uma das principais razões pelas quais muitas permanecem aprisionadas em um relacionamento infeliz.
Para três em cada quatro participantes da pesquisa, incluindo 84% respondentes do sexo feminino, as mulheres precisam se dividir entre carreira, relacionamento e família enquanto essas pressões não recaem com o mesmo peso em cima dos homens. Essa cobrança desigual para um dos lados gera sensação de culpa para 85% das mães que precisam dividir seu tempo entre o trabalho e o lar. E 83% delas concordam que essa sensação prejudica diretamente nos seus crescimento profissionais.

Para 91% dos entrevistados, ao efetivar os direitos das mulheres resultaremos automaticamente em um mundo melhor. No entanto,  existe um enorme gap entre o que pensam e o que colocam em prática. Essa contradição perpassa por quase todos os itens da pesquisa “Estado da Nação” que reúne mais de 20 mil depoimentos em nove países.
Relacionamentos
Para quatro em cada cinco dos entrevistados, o equilíbrio no poder dentro da relação resulta em um desempenho sexual melhor.
“Os benefícios são claros quando se trata de igualdade de relacionamento: o sexo, a intimidade e a vulnerabilidade são melhores. Quando o poder é compartilhado em um relacionamento, o resultado é uma experiência mais saudável para todos. É importante que continuemos a capacitar as pessoas para desafiar a norma e criar mais igualdade em nossos relacionamentos - os resultados falam por si.” – analisa Shan Boodram, especialista em relacionamentos do Bumble, aplicativo de relacionamentos que encomendou a pesquisa. 
Maxismo presente!
Por mais perplexidade que isso possa despertar, 40% dos ouvidos defendem que os relacionamentos funcionam melhor quando o homem assume a liderança. E mais surpreendente ainda é que esse índice seja ainda maior, 53%, na Geração Z, formada pelos jovens que estão entrando atualmente na faculdade, ingressando no mercado de trabalho ou iniciando relacionamentos amorosos mais complexos.

Paquera: de quem parte a iniciativa?
No entanto, esse conservadorismo ou reprodução do comportamento machista se altera quando ele passa a ser realizado no terreno virtual. Se para metade pouco importa quem toma a iniciativa, para 19% são as mulheres que devem propor o começo do novo relacionamento dentro do universo dos aplicativos de relacionamentos.