Rio antecipa ações contra a gripe aviáriafoto de divulgação Governo do Rio
A ave doente é da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) e vinha sendo monitorada. Em São João da Barra, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde identificou 12 pessoas que tiveram contato com o animal. Somente quatro apresentaram sintomas respiratórios e tiveram amostras de sangue enviadas para os laboratório Noel Nutels e a Fundação Oswaldo Cruz) na capital do estado.
Técnicos da Vigilância em Saúde ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois, até o momento, não há registros de contaminação de pessoa para pessoa ou pelo consumo de carne e ovos. A transmissão ocorre apenas no contato físico com o animal doente. Por isso os especialistas alertam que não toquem em animais com comportamentos anormais, devendo comunicar a uma unidade especializada.
O monitoramento dos casos de H5N1 pelas secretarias de Agricultura e Saúde do Rio de Janeiro vem sendo feito desde que surgiram notícias em países da América Latina.
O estado vizinho, o Espírito Santo registrou sete casos. O mais recente foi no município rural de Nova Venécia. No entanto, 33 pessoas monitoradas no estado capixaba, tiveram resultados negativos para a gripe aviária. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) relatou a primeira detecção de influenza aviária na região no último dia 15. As outras ocorrências foram em Vitória, Marataízes, Cariacica e Linares.
O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou na noite dessa segunda-feira uma edição extra do Diário Oficial anunciando providências para implantação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias em todo o país pela detecção de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).
Entre as medidas, a suspensão de feiras e exposições de aves. Para a população não há, por enquanto, nenhuma recomendação extra nos hábitos de consumo.
Existe o medo entre as autoridades de que exageros e Fakes News possam alarmar a população assim como prejudicar a posição do Brasil como maior exportador de aves do mundo. Por isso, as ações foram tomadas urgentemente para conter não só a proliferação da doença como também a desinformação.
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