Fenômeno meteorológico pode chegar mais intenso e Brasil ser um dos países mais afetadosArte da Coluna
Alguns fatores podem influenciar na intensificação ou na atenuação do fenômeno, como a interação com outros sistemas climáticos regionais e globais. Ele também impacta na temporada de furacões no Atlântico e de ciclones no Pacífico na quantidade, na intensidade desses eventos assim como a dilatação de seu raio de atuação. Os ciclones eram erram raríssimos ocorrerem no Brasil, cenário que mudou nos últimos anos com alguns registros.
Um dos fatores que impactam nos Niños é a influência humana. De acordo com cientistas, as emissões de gases de efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis, do desmatamento e da agropecuária (quando exercida de forma irresponsável) estão contribuindo para o aumento da temperatura média da Terra, o que pode alterar a frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos.
O El Niño pode ser potencializado pelos níveis cada vez mais altos do aquecimento global, assim como suas consequências diretas, como o derretimento das geleiras, a elevação do nível do mar, a acidificação dos oceanos e além da destruição da camada de ozônio. Esses processos podem afetar o equilíbrio térmico e dinâmico do clima, gerando mais calor, secas, enchentes, furacões e outros desastres naturais.
Para evitar ou minimizar esses cenários catastróficos, é preciso que os países assumam compromissos efetivos para reduzir as emissões de gases poluentes e adotar medidas de adaptação às mudanças climáticas. Nesse sentido, honrarem os acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto e o Acordo de Paris são fundamentais para estabelecer metas e prazos para a transição para uma economia de baixo carbono.
Além disso, é necessário que os governos invistam em pesquisas científicas para monitorar e prever os fenômenos climáticos com maior precisão e antecedência. Assim, seria possível planejar ações preventivas e mitigadoras efetivas para proteger as populações mais vulneráveis aos impactos do clima.
O Brasil é um dos países que mais pode sofrer com as consequências do El Niño, pois tem uma grande extensão territorial e uma diversidade de ecossistemas que dependem das condições climáticas para se manterem. Além disso, o país tem uma matriz energética baseada em hidrelétricas, que podem ser afetadas pela variação do regime de chuvas.
Portanto, é fundamental que o país se prepare para enfrentar os desafios impostos pelo fenômeno meteorológico e pelo aquecimento global, buscando formas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, preservar os recursos naturais, diversificar as fontes de energia e fortalecer a resiliência das comunidades.
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