Parada LGBTQIA+foto de divulgação
Para trazer mais visibilidade e chamar a atenção para esse segmento de estrangeiros, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) garantiu a participação dessas pessoas em eventos associados a 27ª edição da Parada do Orgulho de São Paulo.
Empreendedorismo e diversidade
Com um olhar atento para a pauta da diversidade e das formas pelas quais pessoas refugiadas de diferentes nacionalidades, identidades de gênero e experiências de geração de renda interagem, o ACNUR promove parcerias que asseguram a presença dos refugiados LGBTQIA+ em diferentes negócios e eventos de grande repercussão.
Reconhecimento e proteção
Em maio deste ano, o ACNUR parabenizou o governo brasileiro pelo país ter adotado um procedimento simplificado para análise de pedidos de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ provenientes de países que aplicam pena de morte ou de prisão para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Na decisão, o Conare (órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública responsável pela análise dos casos) reconheceu essa população como grupo social com temor de perseguição que requer a devida proteção internacional.
Inclusão e diálogo
Após a Parada do Orgulho LGBT+, as atenções se voltarão para duas frentes: A agência vai assinar um termo de cooperação com gestores do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ para que haja uma maior inclusão no mercado de trabalho. A outra ação é o projeto “Vamos Conversar?”, um diálogo virtual que discutirá a empregabilidade no mercado brasileiro marcado para o próximo dia 29, funcionando como uma espécie de fechamento do mês do Orgulho.
“Ninguém deveria ser forçado a deixar sua casa em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Garantir os direitos da população refugiada LGBTQIA+ de forma integral, intersetorial e solidária, envolvendo as diversas representatividades da sociedade brasileira é um passo fundamental para que as pessoas refugiadas tenham meios de exercer seus papéis a fim de alcançar o que almejam para seus futuros, contando com o apoio do ACNUR e de nossos parceiros neste processo de contínua construção e aperfeiçoamento”, disse Davide Torzilli, representante do ACNUR no Brasil.
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