Brasil pode perder o bonde da história no Hidrogênio Verdearte da coluna
Essa matriz pode mudar a forma como produzimos e usamos energia. O país tem a faca e o queijo nas mãos: território, recursos naturais e sol de sobra para produzir esse gás limpo e renovável. Mas parece que estamos com preguiça de sair da cama para batalhar. O Brasil pode ocupar não apenas o protagonismo na América Latina, mas mundial.
Há oito anos, os países latinos se comprometeram a zerar as emissões líquidas de carbono na atmosfera até 2050. Mas o Brasil está atrasado nessa lição de casa e corre o risco de levar uma bomba no boletim do planeta.
Em primeiro lugar, falta vontade política. A Lei do Hidrogênio (PL 757/2022) está empacada no Senado, enferrujando. É como se alguém tivesse esquecido de ligar o cronômetro. Não há uma definição clara de qual órgão do governo vai cuidar da regulamentação e coordenação dos projetos de hidrogênio verde.
O tempo está passando, mas ninguém parece ter pressa em discutir e definir as regras do jogo. Falta liderança para dar um chute na bola e colocar o Brasil no seu devido papel neste semento. Enquanto isso, cidades europeias como Lisboa e Paris já estão usando carros elétricos e bicicletas como meio de transporte, deixando o diesel para trás. Transporte e mobilidade são os setores que mais precisam de investimento para se livrar do carbono, mas nós ainda estamos viciados nos motores a combustão.
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