Tsunami meteorológico atinge o sul do Brasilreprodução
O Brasil será representado pela professora titular da Universidade Federal do Ceará (UFC) e desembargadora do TRF 5, Germana Moraes. A palestra dela terá como tema a cultura constitucional e integração latino-americana. O intuito é encontrar resposta sobre como a implementação dos direitos da natureza pode contribuir para a justiça climática.
As constituições do Equador (2008) e da Bolívia (2009) já reconhecem a natureza como sujeito de direito e o princípio da harmonia com o meio ambiente. Esses países são pioneiros na adoção desse paradigma jurídico, que também vem sendo discutido pela ONU, pelo Vaticano e por tribunais constitucionais de diversas nações.
Não a toa, a Bolívia, que sedia o congresso, é um dos países mais afetados pelas mudanças climáticas na América do Sul. Segundo dados da Global Forest Watch, é o país que mais perdeu cobertura florestal original no bioma amazônico, com 9,06% perdido entre 2002 e 2022. Na sequência está o Brasil, com 8,46%. Essa intervenção humana contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global.
Para especialistas, o congresso internacional de direito na Bolívia é uma oportunidade para trocar experiências, conhecimentos e propostas sobre como o direito pode contribuir para a justiça climática, que é um dos maiores desafios da humanidade no século XXI.
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.