Dia Mundial do Meio Ambientefoto divulgação
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) revela que US$7 trilhões são investidos anualmente em atividades que trazem impacto negativo à natureza, como o contínuo subsídio aos combustíveis fósseis e práticas agrícolas insustentáveis que podem levar ao empobrecimento do solo.
A agência da ONU para o Meio Ambiente denuncia esse quadro no relatório ‘Estado das Finanças para a Natureza’ contabilizando que esse montante representa 7% do PIB mundial somente em subsídios governamentais e investimentos privados em atividades agressivas à natureza.
A meta da ONU é reverter a degradação de 40% dos solos mundiais até 2030. Para cumprir esta e outras metas, incluindo equilíbrio do clima, conservação da biodiversidade e restauração de ecossistemas, o investimento em soluções baseadas na natureza precisa ser triplicado até 2030 e quadruplicar até 2050, conforme relatório da PNUMA.
“Pensar em soluções que simplesmente reduzam os impactos negativos não é mais aceitável. É preciso criar caminhos e tecnologias que garantam a regeneração daquilo que já foi perdido, seguindo um dos preceitos mais importantes da Economia Circular”, reforça Edson Grandisoli, biólogo e coordenador pedagógico do Movimento Circular.
Fato é que o modelo de economia linear, onde se produz a partir da extração crescente e alto desperdício de recursos, empobrece o solo e é um fator direto de alterações climáticas.
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.