Média de aumento da taxa condominial foi de 8%, em abril, na cidade do RioFreepik

A cota condominial vem pesando no bolso dos cariocas. Para se ter ideia, em Ipanema, o reajuste foi de 34,4% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já na Gávea, o avanço foi de 28,1%. Na outra ponta, Pechincha, em Jacarepaguá, teve o menor crescimento no recorte analisado: 11%. Na Tijuca e no Centro, os percentuais também estão entre os mais baixos, com 11,1% e 11,6% respectivamente. Os dados são de pesquisa que acaba de ser divulgada pela administradora Estasa, que atua em 670 condomínios no Rio de Janeiro.

De acordo com o estudo, essa despesa ficou ainda mais alta nos últimos 12 meses. A média de aumento entre os edifícios analisados foi de 8% em abril deste ano, ante o mesmo mês de 2022, superando o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período, que foi de 4,18%. A pesquisa levou em consideração indicadores de prédios de todas as regiões da cidade. “No ano de 2022, nossa hipótese era que, por conta da pandemia, muitos condomínios ficaram sem reajuste, mas, quando tudo voltou, a inflação trouxe um aumento forte de despesas. Essa afirmação ainda se aplica, mas o que temos adicional a isso é que a inflação realmente chegou na ponta”, analisa Luiz Barreto, coordenador do estudo e presidente da Estasa. Segundo Barreto, existe uma pressão generalizada de aumento de preços de fornecedores, além do dissídio da categoria que impacta a folha de funcionários. Confira o ranking completo:
Estasa - Divulgação
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