Rio de Janeiro registrou crescimento de 29,8% nas transações imobiliárias em abril, segundo o Registro de Imóveis do BrasilFreepik
Na avaliação de Patricia Ferraz, registradora de imóveis em Diadema (SP) e responsável por conduzir o informe, vários fatores estão contribuindo para o recente otimismo no setor. Entre eles estão o desempenho positivo do PIB (Produto Interno Bruto), a redução de incertezas e dos riscos relacionados à política fiscal do governo, além da inflação em queda. "Mesmo com a manutenção do patamar da taxa básica de juros (Selic) – algo que tende a reduzir a atividade econômica no país, a concessão de crédito e as transações –, os números da economia têm surpreendido analistas e mercado, contribuindo também para um aumento nos indicadores de confiança de empresários e consumidores", observa Patricia.
IPCA negativo
A Abrainc ressaltou que a Selic em 13,75% ao ano inibe a realização de novos investimentos e prejudica a vida de diversas empresas, nos mais variados segmentos. A despesa com juros bancários compromete a saúde financeira das empresas, que ficam impossibilitadas de crescer e com dificuldades de arcarem com suas despesas obrigatórias.
A associação pontuou ainda que, além da redução na Selic, é preciso que o Banco Central adote medidas que elevem o funding (captação de recursos) ao setor imobiliário. Uma delas seria o aumento no percentual de recursos da poupança, direcionado obrigatoriamente ao financiamento de imóveis, hoje em 65% para 70%.
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