O interessado em comprar imóvel de leilão deve ler com atenção o edital, documento que traz todas as condições para a aquisiçãoFreepik

A coluna traz hoje duas oportunidades para quem deseja comprar um imóvel de leilão. No pregão do Santander, por exemplo, estão disponíveis 100 unidades entre casas, apartamentos, prédios, salas comerciais e terrenos com descontos que podem chegar a 59%. Os valores iniciais variam de R$ 42 mil a R$ 1,2 milhão e as propriedades estão localizadas em Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio de Janeiro, há 20 imóveis com lances que vão de R$ 42 mil em uma casa de 300 metros quadrados (m²), em São Gonçalo (58% de deságio), a R$ 891 mil, que é o montante inicial de uma casa de 360 m² em Campos dos Goytacazes (30% abaixo da avaliação). Quem tiver interesse em participar poderá dar lances até o dia 1º de agosto pela plataforma Superbid Exchange ou em santanderimoveis.com.br.
Já o pregão do Itaú Unibanco também está com imóveis em várias regiões do país. Neste caso, os valores começam em R$ 71 mil. Os lances estão abertos no site da Frazão Leilões até o dia 28 de julho. No Rio de Janeiro, são oito unidades, sendo quatro na capital e as outras divididas em Campo dos Goytacazes, Niterói, Nova Friburgo e Resende, com uma unidade em cada. Das ofertas na cidade do Rio, o destaque é para um apartamento com 51 m² e lance inicial em R$ 118.900. As condições de pagamento variam de acordo com cada imóvel, sendo à vista com 10% de desconto ou parcelado com entradas que variam de 20 a 30% e saldo restante em até 78 meses. Além disso, débitos de condomínio e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) serão quitados pelo banco até a data do leilão.
Vale lembrar que a modalidade vem ganhando fôlego, atraindo não só os investidores como também famílias que desejam adquirir o primeiro imóvel. De acordo com o advogado Leandro Sender, é importante que o interessado esteja ciente de que a maioria das unidades está ocupada e que a desocupação será feita pelo arrematante. “A minha orientação é fazer as contas levando em consideração o gasto que será necessário para a retirada de quem ocupa o bem em questão e o tempo que levará para a saída. Tudo precisa ser avaliado antes da arrematação”, indica Sender. Outra dica é ler com atenção o edital, documento que traz todas as condições para quem deseja arrematar um imóvel. “Atualmente, os bancos que promovem boa parte dos leilões por meio de leiloeiros, permitem que as unidades colocadas no pregão sejam financiadas. Esse modelo de aquisição é vantajoso desde que o interessado saiba como funciona todo o processo e, se ainda, tiver dúvidas vale consultar um advogado”, ressalta o especialista.