Na hora de escolher o coworking ideal, os entrevistados citaram a importância de serem próximos a academias e às escolas dos filhosFreepik

O uso de espaços compartilhados de trabalho, mais conhecidos como coworkings, já faz parte da rotina de muitas pessoas. Prova disso é o “Censo Coworking 2023” feito pela Woba, rede de escritórios flexíveis, que aponta crescimento de 346% no número de reservas de cadeiras em coworkings de 2021 para 2022. A pesquisa releva ainda que, para 44% dos entrevistados, os maiores valores destes ambientes são a comunidade e a conexão. Em segundo ficou a redução de custos com 42%. Além disso, na hora de escolher qual espaço é o ideal para trabalhar, os colaboradores levaram em consideração se são próximos a academias (58,4%) e também às escolas dos filhos (4,3%).

Quando perguntados sobre a volta ao trabalho presencial em 2023, os participantes disseram que pretendem ir a um coworking pelo menos uma vez por semana (30,1%). Já no quesito trabalhar em equipe, aproveitando os coworkings, o resultado mostrou que os profissionais desejam se reunir mais com o time (28,4%), fazer reuniões presenciais em espaços diferenciados (17,1%) e encontrar alguém da equipe presencialmente toda semana (12,5%).

O mercado imobiliário também acompanha com atenção este movimento. Prova disso é que diversas construtoras investem em coworking em seus projetos residenciais para unir o útil ao agradável que é trabalhar quase dentro de casa, evitando trânsito, reduzindo custos e aumentando a qualidade de vida. O espaço pode ser encontrado tanto em projetos de alto padrão quanto nos econômicos.

Semana grátis

Para quem ainda não conhece esse estilo de trabalho, a Woba está promovendo até amanhã a “Coworking Week”, em mais de 2 mil espaços espalhados pelo Brasil para que o profissional possa testar de graça os ambientes ofertados pela empresa. “A iniciativa visa mostrar que as pessoas podem trabalhar, embora presencialmente, em locais diferentes, encontrar pessoas e ter uma experiência que o home office não oferece. Para as companhias, é a oportunidade de alcançar os colaboradores espalhados pelo país, oferecer uma estrutura adequada e ainda fazê-los sentirem-se parte da cultura da empresa”, afirma Roberta Vasconcellos, CEO da Woba.