Coordenadora do Centro Especializado no Atendimento à Mulher (CEAM) de Cabo Frio, Ludmilla Roque, Renata Souza e a superintendente da Mulher de Arraial do Cabo, Valéria MoreiraRenata Cristiane
A parlamentar, que é presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, contou que a comitiva já percorreu diversos pontos do estado como na capital, Niterói, São João de Meriti e vai ainda à Teresópolis levando serviços voltados à mulher e dialogando com as prefeituras, buscando desenvolvimento de ações na área.
De acordo com Renata, esse diálogo com as prefeituras e com a secretaria de Estado de Saúde, é importante para falar sobre a saúde da mulher como um todo, não só em outubro. “Fico muito feliz de chegar em Cabo Frio e ver que há a intenção da manutenção de ações como essa”, declarou.
Quem também esteve presente, foi a coordenadora do Centro Especializado no Atendimento à Mulher (CEAM) de Cabo Frio, Ludmilla Roque, e a superintendente da Mulher de Arraial do Cabo, Valéria Moreira, que compareceu para prestigiar a ação. e, durante conversa, contou que a deputada Renata Souza se comprometeu em fazer uma indicação parlamentar, através da Comissão de Direito da Mulher da ALERJ, para que Arraial do Cabo tenha um Centro de Atendimento à Mulher, semelhante ao que tem em Cabo Frio. A notícia foi bem recebida por Ludmila, que afirmou que a unidade de Cabo Frio está sobrecarregada e seria muito importante dividir essa responsabilidade com o município cabista. Ainda segundo Valéria, o assunto já foi tratado com o prefeito Marcelo Magno, que está empenhado e marcou uma reunião na próxima terça-feira (31) para falar mais sobre a ideia.
Na ocasião, Renata Souza falou sobre a denúncia que fez ao algoritmo de um aplicativo de inteligência artificial que criou a imagem de uma pessoa segurando uma arma na mão quando solicitado para criar um personagem de mulher negra na favela, ao estilo Pixar. “Fiquei surpresa diante da situação de tanto preconceito e racismo. isso demonstra que esse algoritmo não é neutro, não é imparcial. Já parte do pressuposto de que estar na favela é ser criminoso e ter uma arma em mãos. Então isso é um escândalo, isso demonstra que o que nós temos denunciado em relação ao racismo, ao algoritmo, é real, é algo precisa ser feito”, completou.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.