Cadelinha atacada teve parte do focinho e bochechas laceradas, além de nervos arrebentadosYasmin Conde
A cachorra, uma Yorkshire de 9 anos, perdeu uns dentinhos, teve parte do focinho e bochechas laceradas, além de nervos arrebentados.
A tutora Yasmin Conde conta que estava dentro do quarto se arrumando para ir trabalhar, quando ouviu o latido comum da cadela virar um choro muito sofrido. “Quando eu dei a volta na minha cama para olhar no corredor para a porta da sala, ela já veio lavando o chão da minha sala de sangue”, relata.
“Minha casa tem uma varanda que é bem pequena e o portão é bem próximo da porta da minha sala. Como eu moro sozinha, eu deixo a minha cachorra ter livre acesso pela casa, principalmente antes de eu estar saindo para trabalhar, porque ela fica sozinha o dia inteiro. Só que eu deixo o portão trancado, tudo direitinho, e ela fica dentro de casa, andando”, explica.
Yasmin chegou a suspeitar que a cachorra pudesse ter sido atacada por um cachorro de rua, porém, ao sair para entender o que aconteceu, avistou o dono do cão já na esquina. Foi quando, segundo a mesma, ela correu e tentou, aos gritos, falar com ele, mas o homem fugiu. “Ei, ei, seu cachorro atacou minha cachorra, volta aqui, como é que vai ficar, como é que vai fazer?”, conta ela. “Ele me viu, ele me escutou e ele saiu correndo de mim e estava eu igual uma louca correndo pela rua atrás dele.”
A omissão de socorro ou de quaisquer explicações por parte do homem indigna Yasmin. “De forma alguma a questão é o dinheiro, mas a omissão do socorro que ele teve. Ele poderia ter falado para mim: ‘Olha, foi sem querer, eu não consegui controlar meu cachorro e eu vou te levar onde você quiser ir. Isso aí era uma coisa que a gente podia negociar, podia conversar, só que assim, minha cachorra estava dentro de casa, um lugar que eu prezo ser seguro, minha casa, um portão trancado e acontece uma barbárie dessa.”
“Eu sei que pode ter sido sem querer, mas ele podia não ter parado na frente da minha casa. E é nítido no vídeo, ele parou bem na frente da minha casa. E aconteceu o que aconteceu, e ele omitiu socorro”, diz. “Agora a minha cachorra está tomando seis medicações diferentes, ela não está podendo ficar sozinha, ela está usando aquele colar o tempo todo, 24 horas por dia”, relata dizendo o quanto o ocorrido impactou a sua rotina.
Quanto à identificação do homem, que, de acordo com imagens capturadas por câmeras de segurança, é um guarda civil municipal, Yasmin diz que quer saber quem é para poder responsabilizá-lo.
Confira o vídeo:
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