Audiência pública sobre concessão do Aeroporto Internacional de Cabo FrioRenata Cristiane

CONCESSÃO DO AEROPORTO

Aconteceu, na manhã desta quarta-feira (6), na Câmara Municipal, a audiência pública sobre a Concessão do Aeroporto Internacional de Cabo Frio. A iniciativa, do vereador Davi Souza (PDT), teve o objetivo de fomentar o debate sobre a concessão dos serviços de administração e evitar que o complexo seja administrado por outro município ou volte para as mãos da União, o que gerou uma polêmica na cidade recentemente. Atualmente, o local é administrado pela Costa do Sol, empresa concessionária, através de aditivo de contrato, pois o mesmo já venceu há um ano. Na verdade, processo parou desde que a prefeita Magdala Furtado (PV) assumiu e o atraso dele, segundo Davi, significa perda de mais de R$ 100 milhões em investimento na cidade. Se isso não se resolver logo, a União pode reivindicar essa concessão, mas a audiência foi encerrada sem um novo prazo apresentado pela prefeitura para a reformulação do edital.
DEBATE INTENSO
Estiveram presentes na reunião, entidades ligadas ao trade turístico, como Cabo Frio Convention and Visitors Bureau, Associação de Turismo Náutico, de Hotéis, dentre outras, e representantes da prefeitura. O assunto principal, que era o aeroporto, teve a atenção roubada pela indignação das entidades sobre o caos e a violência contra turistas que foi a tônica dessa temporada de 2024, com visitantes sendo agredidos e assassinados, além da falta de fogos no Réveillon. O presidente da Associação de Hotéis, Carlos Cunha não poupou os representantes do governo de Magdala Furtado. O secretário Adjunto de Turismo, Eduardo Menezes tentou justificar. Confira no vídeo acima.
 


AUSÊNCIA DE VEREADORES
Apesar da enorme importância em acelerar o processo de licitação da concessão do aeroporto de Cabo Frio - afinal, tempo é dinheiro -, menos da metade dos 17 vereadores da Casa compareceu à audiência: somente cinco acompanharam o debate. Líder e vice-líder de governo, Léo Mendes (DC) e Átila Motta (Avante) respectivamente, não apareceram. Para Davi Souza (PDT), da oposição, que foi quem propôs esse encontro, o evento foi positivo, mas disse que vai fazer marcação cerrada para que o município cumpra a reformulação do edital, porque apesar da Prefeitura ter se comprometido, não deu prazo para tal. Da base da prefeita Magdala Furtado (PV), Ruy França (CID) se disse satisfeito em participar, mas se queixou de pouca representação popular. Além de Davi e Ruy, estavam na audiência o presidente da Casa, Miguel Alencar (União) e os vereadores Luís Geraldo (REP) e Jean da Autoescola (PL).