Renata Bento Divulgação

Me separei há um ano e tenho duas filhas menores. Minha sogra fala mal de mim para as meninas e o pior fica inventando histórias que não aconteceram. O que posso fazer? Já conversei com ela, mas não adianta. (Anônimo, Duque de Caxias)
Antes de tudo, é importante fazermos algumas perguntas. Como você ficou sabendo que a sua sogra fala mal de você? Que histórias seriam essas? Existiam conflitos com a sogra antes da separação? Qual o papel do pai nessa situação? Já houve alguma conversa antes, com a sogra ou com o pai das crianças? As famílias se comunicam? Qual a frequência de convívio das crianças com a avó?
Essas e outras perguntas servem para abrir um diálogo investigativo e compreender de onde partem os questionamentos.
“Quando as crianças falam, ou choram, estão no seu papel de criança. Então caberá a um adulto, ter uma investigação para um entendimento mais amplo. As crianças mesmo quando não estão inseridas em conflitos externos, da família, por exemplo, são capazes de comentários que muitas vezes falam dos conflitos internos, que podem ser mal interpretados, porque fazem parte de seu mundo de fantasia’”, explica a Renata Bento, psicanalista e perita em Vara de Família.
Os pais também podem ter dificuldade para o entendimento do contexto ou para decodificar a mensagem. Talvez o melhor caminho para o entendimento com a sua sogra, seja incluir o pai das crianças nessas conversas e buscar com ele uma forma de minimizar esses conflitos e proteger a saúde mental das filhas do ex-casal conjugal. Afinal, o casal parental é para sempre.
Vale lembrar que casal parental é a família que não deixa de existir, salienta advogado Átila Nunes do serviço www.reclamaradianta.com.br. O atendimento é gratuito pelo e-mail jurídico@reclamaradianta.com.br ou pelo WhatsApp (21) 993289328.

Casos resolvidos pela equipe do Reclamar Adianta (WhatsApp:21 -99328-9328 - somente para mensagens): Marcelino Geraldo (TIM), Rosa Maria Vargas (Banco do Brasil), José Luiz Guerra (Comlurb).