Corpo da menina K.H.S, de 4 anos, foi localizado enterrado às margens de um valãoFIA/ Divulgação

A polícia localizou, no início da noite de domingo, o corpo da menina K.H, de 4 anos, enterrado às margens de um valão, na localidade Beira Rio, no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Um dos tios reconheceu o corpo da menina.        
A localização do corpo ocorreu após o suspeito do crime, que seria primo da mãe da vítima, ter confessado a participação na morte da menina e apontar o lugar onde teria ocultado o cadáver. A mãe do acusado é suspeita de ajudar o filho na prática do crime.
Pela manhã, durante o trabalho da perícia, foram encontrados vestígios de sangue na casa da família do acusado, que, após quase ser linchado por populares, foi conduzido à 56ª DP (Comendador Soares) para prestar depoimentos.
O localização do corpo encerra o trabalho de buscas à menina K. H que havia desaparecido, na madrugada de sábado, enquanto dormia com os dois irmãos,de 8 e 7 anos, na casa onde moram,a poucos metros do local do crime, no bairro Cabuçu.
De acordo com familiares, após matar a menina, o acusado teria colocado o corpo em um saco de ração antes de enterrá-lo às margens de um rio, em um lixão, próximo à rua principal de acesso ao bairro. O crime chocou a população que desde cedo fazia protestos em frente à delegacia pedindo por justiça.  
Investigações- O corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), de Nova Iguaçu, onde  passará por exames cadavéricos. Os acusados foram conduzidos à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo, onde prestarão novos depoimentos e ficarão à disposição da Justiça. 
Acusado aproveitou ausencia da mãe para retirar menina da casa        
A mãe da menina, Suellen Silva Roque, de 29 anos, relatou à polícia ter saído de casa, por volta das 0h30 do último sábdo, para ir a um evento de forró, e deixado as três crianças dormindo sob os cuidados da irmã, que mora em uma casa geminada. Ao retornar do evento, por volta das 5h, Suellem contou ter percebido a ausência da filha na residência.
Terrenos baldios, áreas de matagal, casas abandonadas, ruas e praças, além de abrigos e hospitais da região foram vasculhados durante o trabalho de buscas à menina Kemilly Hadassa, que mobilizou familiares, amigos e vizinhos. A família teve acesso às câmeras de algumas residências e comércios do bairro, mas não conseguiu obter imagens da criança. De acordo com familiares, o acusado se aproveitou do fato de conhecer a rotina da família e da ausência da mãe para retirar a menina da casa.