Rio - Para Arlindo Cruz, cantar no dia de seu aniversário é normal. E, como já acontece em sua vida desde gurizinho, neste sábado ele sopra 55 velinhas fazendo o que mais gosta, no palco do Vivo Rio. “Sempre cantei nos meus aniversários. As festas lá em casa, desde pequeno, não eram ao som de vitrola: era pagode mesmo! Minha mãe canta bem pra caramba, meu pai no cavaquinho, meu irmão no violão, minha irmã sambando... e eu ali, aprendendo”, recorda.
Presentes pelo aniversário, não vão faltar. “Se vão fazer bolo para eu soprar as velinhas no palco, ainda não sei, de repente vão fazer essa surpresa pra mim”, especula o bamba. “Mas ter a presença iluminada da Alcione como participação especial, já é um presente. Isso sem falar no grupo Fundo de Quintal, que também vai tocar comigo. Foi com eles que eu aprendi tudo. Eu tinha só 20 anos quando entrei para o grupo”.
O filho Arlindo Neto e o amigo Rogê também estão confirmados no show.
E o que muda aos 55, Arlindo Cruz? Ou é apenas mais uma vela no bolo? “O mundo está mudando, e a gente tem que saber mudar com ele. Não sou como o Jorge Aragão, que usa de tudo nas mídias modernas, mas a juventude me passa muita coisa. Me sinto jovem aos 55, e que venham mais 55!”, decreta.
VIVO RIO. Avenida Infante Dom Henrique 85, Aterro do Flamengo (2272-2919). Amanhã, às 22h. De R$ 60 a R$ 160 (estudantes e maiores de 65 anos pagam meia). 16 anos.