Por daniela.lima

Rio - Logo na primeira cena de ‘Magic Mike XXL’, entendemos que a vida do ex-stripper Mike (Channing Tatum) parece ter tomado um rumo mais seguro e pacato que o da trama do primeiro filme da sequência, em 2012. À segunda vista, entendemos que as coisas não deram tão certo assim, e um vazio o faz cair novamente na estrada com os amigos, rumo à Convenção Anual de Strippers. 

Channing Tatum (abaixado%2C à direita) e companheiros strippersDivulgação


Daí por diante, o que se torna predominante são os corpos sarados, desnudos e os movimentos sensuais do protagonista e mais quatro marmanjos (Matt Bomer, Joe Manganiello, Kevin Nash e Adam Rodriguez). Então, esqueça os dramas emocionais e morais levantados no primeiro filme. Nesta sequência, eles passam como uma brisa. Pois, apesar de todos terem um sonho e a preocupação com a incerteza do futuro, o que importa é reativar a adrenalina que o palco desperta em cada um.

Mas a abordagem escolhida por Gregory Jacobs, que assume a direção, passa longe da vulgaridade. Pelo contrário, é a ingenuidade dos personagens que culmina nas melhores cenas. E o exemplo perfeito disso é a performance de Manganiello em um posto de conveniência. Aliás, o ator rouba a cena durante todas as suas aparições.

Fica implícito que todos buscam por algo desconhecido, como uma espécie de antídoto para o vazio que carregam. Em contrapartida, se intitulam a personificação da cura para a carência feminina — dão atenção e oferecem sedução acima do sexo. O que pode até soar pretensioso, por fim, torna-se eficaz. Afinal, ‘Magic Mike XXL’ garante cenas divertidas, entretém e satisfaz qualquer apreciador do sexo masculino.

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