Por tabata.uchoa

Rio - A designação ‘Live Cinema’ pode parecer redundante — afinal, todo cinema tem exibição ao vivo. Mas não é o caso. A expressão, nascida no início do século 20, fazia referência às sessões de cinema cuja trilha sonora era executada junto à plateia, por pequenas orquestras, no instante em que o filme era exibido. Hoje, o termo se refere à execução simultânea de imagens, sons e dados por artistas visuais e sonoros que apresentam suas obras diante do público. E é esse tipo de manifestação que a nona edição da Mostra Live Cinema pretende explorar — hoje e amanhã, no Oi Futuro de Ipanema, sábado, no Cine Odeon, e domingo, no Parque Lage.

A obra ‘Lumière II’%2C criação do alemão Robert Henke%2C é uma das atraçõesDivulgação

“Nós estamos muito animados com a possibilidade de voltarmos a ocupar o Odeon — foi lá que fizemos a primeira edição do festival, ainda em 2007”, disse o paulistano Luiz Duva, que divide a curadoria do festival com a carioca Márcia Derraik.

O artista alemão Robert Henke é uma das principais atrações do festival — ele vai apresentar o espetáculo ‘Lumière II’, feito a partir da projeção de lasers e som. Reconhecido no meio, é o criador do software Ablleton Live, que permitiu a produtores executar e apresentar obras inteiras diante de uma plateia. O também produtor, compositor e DJ Daniel Limaverde é o destaque entre os artistas nacionais. Em parceria com Antonio Hofmeister, ele fará uma intervenção visual na fachada do prédio do Oi Futuro de Ipanema. Além disso, o cineasta Emílio Domingos vai mostrar o longa ‘Deixa na Régua’.

Você pode gostar