Matheus Nachtergaele em cena de 'A serpente', baseado na última peça de Nelson Rodrigues - Jura Filmes / Divulgação
Matheus Nachtergaele em cena de 'A serpente', baseado na última peça de Nelson RodriguesJura Filmes / Divulgação
Por iG
O ator Matheus Nachtergaele falou sobre sua vida romântica e sexual no programa "TransMissão", do Canal Brasil, em um bate papo com as cantoras Linn da Qubrada e Jup do Bairro. Na entrevista, o artista conversou sobre hábitos sexuais e ainda sobre sua tendência a ter comportamentos monogâmicos.


"Nós não somos uma espécie que cruza para ter bebê. Não é isso... Você não cruza só no cio. A gente tem um cio constante. A gente é do macaco bonobo para baixo. O macaco bonobo, que dizem que é uma loucura... Eles fazem orgias, fazem surubas... Eu queria ser um macaco bonobo", revelou o ator.

Apesar da brincadeira e da comparação com os macacos bonobos, Natchergaele assumiu que para ele a realidade era bem diferente.

"As pessoas devem achar que eu sou bonobo: orgia, sexo grupal. Mas, eu sou muito envergonhado. Eu sou careta com sexo grupal, porque eu fico nessa ladainha do amor romântico. Eu, quando me apaixono, caio na armadilha de: 'Você é só meu. Não quero que você olhe para mais ninguém'. Putz, jogo perdido... É difícil saber que é bonito o amor livre, como um todo...Você vai ser ensinado que isso é solidão, que isso no fundo é solidão e tristeza", refletiu.

Além disso, Matheus falou sobre sua relação com a profissão e como se sente quando está em cena.

"Eu posso começar a viver da única maneira como eu sei viver. Na verdade, eu acho que não sei viver muito bem assim a vida. Quando dá o 'ação', parece que me liberaram para finalmente viver em paz durante aqueles momentos. É estranho, mas é verdade...A atuação eu acho que consigo contar uma fábula de mim. Organizar um pouco os meus pensamentos sobre quem eu sou e quem nós somos. É claro que tem surpresas como na vida, qualquer cena... Por mais marcada que ela esteja ou por mais ensaiada que ela esteja, ela também tem surpresas. Mas, aquilo que se vai instigar é um pouco mais organizado. Aquilo que se vai viver, aquilo que vai sofrer, mesmo se for terrível, está um pouco mais organizado que esse vai e vem constante de maravilhas e horrores da vida diária, da vida cotidiana", concluiu.