Família real impedia minorias étnicas de trabalharem no Palácio de Buckingham, diz jornal
Documentos dos anos 1960 apontaram atitudes baseadas em preconceitos de gênero e racismo na corte britânica
Rainha Elizabeth II mencionou, em um discurso televisionado, a importância da dedicação ao dever - BUCKINGHAM PALACE / AFP
Rainha Elizabeth II mencionou, em um discurso televisionado, a importância da dedicação ao deverBUCKINGHAM PALACE / AFP
Por iG
A corte britânica proibiu "imigrantes de cor e estrangeiros" de trabalharem em serviços clericais, é o que aponta um novo documento descoberto que promete reacender os debates sobre a família real e o racismo, segundo informações do jornal britânico The Guardian.
Os documentos oficiais também mostram como clausulas duvidosas foram negociadas para isentar a rainha e toda a família de leis que impedem a descriminação racial e de gênero, clausulas válidas até os dias de hoje.
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Os registros foram achados no Arquivo Nacional durante a pesquisa do The Guardian sobre o uso da família real do "consentimento da rainha" para influenciar as leis britâncias secretamente.
Ainda não está claro quando as práticas foram interrompidas e a assessoria do Palácio de Buckingham se negou a responder perguntas sobre o assunto.
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