Festa Derê agitará Petrópolis com muita música e transmissão da final da LibertadoresDivulgação

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Rio - Uma viagem de volta ao cenário musical dos anos 1990 com pagode retrô ao vivo e os maiores clássicos da época. Com essa proposta nostálgica, a festa Derê volta a Petrópolis, na Região Serrana do Rio, no dia 4 de novembro. O evento foi criado pelo cantor Anderson Silva e surgiu como uma ideia despretensiosa que logo foi abraçada pelo amigo e músico Fabiano Schussler. Após a primeira edição em julho, o evento retorna em um espaço maior, o Galpão Barão (antigo Espaço Rump).
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Festa 'Derê' agitará Petrópolis com muita música e transmissão da final da Libertadores - Divulgação
Festa 'Derê' agitará Petrópolis com muita música e transmissão da final da Libertadores - Divulgação
Anderson considera a época noventista um período significativo para a música brasileira. Por isso, além da roda de samba, o encontro celebra todos os ritmos. "Gostamos de lembrar que os anos 90 marcaram o crescimento do funk aqui no Rio, a popularidade do axé, a consolidação das duplas sertanejas, a popularização do rap e a continuidade do sucesso do rock nacional. E tudo isso faz parte da 'Derê', que traz essa mistura interessante nos intervalos. Até os nossos DJs, Timão e Pumba, são temáticos", brinca Anderson, citando os personagens famosos do clássico da Disney “O Rei Leão”.

Para os tricolores, esperança de festa dupla, já que o dia 4 de novembro será também a data da final da Libertadores da América, quando o Fluminense enfrentará os argentinos do Boca Juniors em busca do título. Por isso, um supertelão vai transmitir as emoções da partida. 
A roda de samba da Derê é comandada por Anderson, Fabiano e amigos da dupla, todos músicos de Petrópolis. O repertório da festa está sendo desenvolvido pelo grupo a fim de não deixar nenhum clássico do pagode de fora. Segundo Fabiano, o desafio é grande.
"Os anos 1990 deixaram muitos sucessos, e o público não os esquece. Então pensamos bem antes de fechar a lista. Hits de Soweto, Só Pra Contrariar, Raça Negra, Grupo Malícia, Art Popular e Exaltasamba, por exemplo, não podem faltar. Aí vamos relembrando esses grandes clássicos que estão na memória de todo mundo, as pessoas vão cantando e ali, na hora, outros sucessos, fora do repertório, também podem surgir", detalha o músico.