Mangueira encerrou o primeiro dia de desfiles do EspecialMarcos Porto/Agencia O Dia

Rio - Na estreia dos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão, a Mangueira mostrou toda a diversidade e a riqueza cultural dos blocos, cortejos afro, embaixada e demais manifestações carnavalescas da Bahia. Impecável, o trabalho dos carnavalescos impressionou pela pesquisa e pelo colorido dos figurinos, além do bom conjunto de esculturas nas alegorias.


Considerado um dos melhores da safra 2023, o samba-enredo foi cantado a plenos pulmões pelos componentes e contagiou as arquibancadas. Foi o melhor desempenho da noite no quesito Harmonia. Mérito também dos intérprete Marquinho ArtSamba e Douglas Diniz.

A bateria dos mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto foi outro capítulo à parte, coroado pela presença iluminada da rainha Evelyn Bastos.

O desfile também contou um grande número de personalidade. A cantora Alcione veio no início, num "Pede Passagem". A atriz Regina Casé, a filósofa Djamila Ribeiro e o ex-jogador Júnior também engrandeceram a noite, que teve ainda a ministra da Cultura, Margareth Menezes, no alto da última alegoria.

Sem vencer desde 2019, a Mangueira fez um desfile honrando suas tradições, tendo o povo brasileiro como protagonista e com grandes chances de brigar pelo título.