Vila Isabel encerrou segundo dia de desfilesPedro Teixeira / Agência O Dia

Rio - Última escola a se apresentar o segundo dia de desfiles, a Vila Isabel trouxe para a Sapucaí um enredo bem ao estilo do carnavalesco Paulo Barros: assombração. A escola da Zona Norte teve um apresentação animada mas cometeu deslizes em alguns podem custar pontos importantes na apuração da próxima quarta-feira.
A Vila levou para a Avenida um enredo sobre figuras assustadoras da cultura do Brasil, da América do Sul e de outras regiões. Nomeada "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece", a história foi bem contada e Paulo Barros desenvolveu a sua ideia com facilidade.
Porém, o desfile da escola da Zona Norte teve alguns problemas importantes. O primeiro deles aconteceu na Comissão de Frente, quando o drone da agremiação caiu durante a apresentação em alguns momentos, inclusive na cabine dos jurados. Além disso, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, teve problemas em sua apresentação aos jurados, com direito a bandeira sendo enrolada. As alegorias também apresentaram problemas de acabamento.
Marca característica de Paulo Barros, a Vila foi para a Sapucaí com muitas alas em movimento. A situação atrapalhou bastante o canto da comunidade, que teve dificuldade de entoar o samba-enredo, que era considerado um dos mais complicados da safra de 2025.
Um ponto positivo foi a confecção das fantasias, a Vila Isabel foi bem vestida para a Sapucaí. O carro de som comandado pelo intérprete Tinga também conseguiu conduzir bem o andamento do samba. Por fim, a bateria do mestre Macaco Branco novamente mostrou a qualidade habitual, e conseguiu cumprir bem o seu papel.