Carnavalesco Paulo Barros anuncia saída da Vila IsabelReprodução/Redes sociais

Rio - O carnavalesco Paulo Barros anunciou, na noite deste domingo (9), sua saída da Unidos de Vila Isabel. Pelas redes sociais, ele agradeceu à comunidade pelo carinho. Barros estava à frente da escola desde 2023. Confira a publicação:

No Carnaval 2025, ele levou à Sapucaí o enredo "Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece". A proposta, no entanto, não agradou os jurados, e a Vila Isabel terminou em oitavo lugar na competição do Grupo Especial.

Paulo Barros ainda não revelou qual será sua próxima escola, mas deixou uma pista sobre um possível destino. Nos comentários de sua publicação, um seguidor escreveu: "Pelo amor, não vem para a nossa Grande Rio. Pode ficar por aí mesmo." O carnavalesco rebateu: "Não posso lhe prometer isso."

A resposta veio horas depois da saída dos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora da Grande Rio, onde estavam há cinco anos.
Vila Isabel
Através do X, antigo Twitter, a agremiação também se pronunciou sobre a saída do carnavalesco. "A Unidos de Vila Isabel informa que o carnavalesco, Paulo Barros, não compõem mais o quadro de profissionais da agremiação. Agradecemos pela jornada de entrega e envolvimento com o nosso pavilhão e desejamos sucesso nos próximos passos", informou a nota.

Declarações polêmicas
Nos últimos dias, Paulo Barros se envolveu em polêmica ao criticar a predominância de enredos afro nos desfiles deste ano. Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, ele afirmou que os temas foram repetitivos e difíceis de entender para o público. "A maioria dos enredos deste ano são afros, tudo já foi visto e revisto, e eu posso te garantir que 90% de quem está assistindo o desfile não vai entender nada", declarou.

A fala gerou forte repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre apoio e críticas. Diante da controvérsia, o carnavalesco reforçou sua posição em um vídeo publicado no Instagram nesta terça-feira (25): "Não venham querer me entubar uma responsabilidade e uma obrigação de ter que falar de temas africanos. Não gosto. É uma opinião minha. Não gosto."

A declaração intensificou as reações, colocando o nome de Paulo Barros no centro do debate sobre representatividade e diversidade nos desfiles.