
Aos 51 anos de idade e 20 de carreira, Tom contou ao iG como foi circular sem ser reconhecido pelas ruas americanas e disse que adorou voltar às salas de aula. “Fui um simples estudante que acordava às 7h, colocava o lanche na mochila, deixava a filha na escola e ia para a aula comportadamente, sem faltar um dia sequer."
Tom Cavalcante: Trabalhei forte por lá na feitura do meu media-curta, indo para a escola todos os dias pela manhã, ralando diariamente para aprimorar o idioma. E claro que senti saudade do meu público.
Tom Cavalcante: Sim, mas não queria entregar ainda. As novidades estão nos textos criados para a cena política e para os novos personagens.
Na verdade, esse ano continuo ligado à Los Angeles, fazendo uma ponte aérea com o Brasil. Os estudos foram proveitosos, tanto de cinema como da língua. Gravei um curta para servir de piloto para o mercado americano e entreguei a um agente para avaliação, caso precisem de humorista com o meu gênero de humor. Um projeto à longo prazo que pode vingar, quem sabe...
Uma experiência muito interessante. A sensação é de um recomeço. Era um simples estudante que acordava às 7h, punha o lanche na mochila, deixava a filha na escola e ia para a aula comportadamente, sem faltar um dia sequer.
São duas coisas distintas. O longa com o Seu Jorge está a pleno vapor. Já deslanchar na carreira internacional, nunca foi minha intenção. Seria um fenômeno isso acontecer em oito meses. Fui apenas para estudar e aplicar aqui no Brasil em breve. Para uma carreira se consolidar em Hollywood leva no mínimo dez anos.
Não é que seja fechado. O sistema tem todo um processo a ser vivenciado até você chegar lá. Tudo igual ao que vemos por aqui.
Sabedor disso desde cedo, procurei nesses 20 anos de carreira, com a ajuda do meu público e das TVs por onde passei, construir uma trajetória financeira interessante. Com muita sorte e trabalho, posso te falar que dá para ir levando.
Tom Cavalcante: Não tenho planos de voltar à TV por enquanto. Meus projetos estão voltados para o cinema, aqui e em Los Angeles.
Não tenho acompanhado, mas em linhas gerais, tenho visto que o mercado nacional no seu todo está passando por um momento de retração. São ciclos de uma economia.